Como funcionam os estacionamentos rotativos no Brasil?

Seja através de zonas azuis ou por parquímetros, cidades contam com vagas limitadas para uso por tempo definido

18/05/2022 - Redação / Fotos: Luiz Felipe Chaguri / Fonte: iCarros

Uma das soluções para vagas para carros no País são os estacionamentos rotativos. Localizados, via de regra, em locais com grande movimento, como o centro das cidades ou onde há uma área comercial muito grande, estas vagas são reguladas por lei há anos e variam entre o sistema de zona azul e o parquímetro, por exemplo.

De acordo com a resolução número 302/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), cabe ao município estipular onde ficarão estas vagas, e aplicar as regras necessárias.

No caso de São Paulo (SP), o órgão responsável por administrar o estacionamento rotativo é o Centro de Engenharia de Tráfego (CET), responsável por gerir as zonas azuis.

A zona azul na capital paulista funciona desde 1975 e, por lei, as áreas onde estão estas vagas precisam ser sinalizadas por placas de trânsito.

Só em São Paulo, são mais de 50 mil vagas disponíveis neste sistema. Diversas outras cidades usam zonas azuis, desde capitais, como Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador, até cidades interioranas, como Campinas e Ribeirão Preto.

Em zonas azuis mais modernas, o motorista estaciona o carro e pode usar um aplicativo para indicar onde deixou seu carro, além de efetuar o pagamento online.

Algumas cidades ainda usam o sistema físico, onde a hora de chegada no local é indicada através de uma folha de papel e pode ser fiscalizada por guardas-mirins. Normalmente, o tempo máximo para ficar estacionado nestas vagas é de duas horas, com uma tarifa pré-determinada por cada município.

Outro sistema de estacionamento rotativo usado em diversas cidades são os parquímetros, onde um equipamento é colocado próximo a vaga, e o motorista indica qual o seu carro. Posteriormente, a cobrança (por cartão de débito ou crédito, ou por dinheiro vivo) é feita de acordo com o tempo em que o carro ocupou aquela vaga.

Atualmente, capitais como Porto Alegre e Vitória utilizam parquímetros para seus estacionamentos rotativos, bem como cidades no interior dos estados, como Botucatu (SP) e Cascavel (PR).

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