Honda Biz e Yamaha Crypton
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Kasinski Prima Electra
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Com a ineficácia do transporte público e o trânsito caótico dos grandes centros urbanos, muitas pessoas estão enxergando nos veículos de duas rodas uma solução de rápida e econômica de locomoção.
Acessíveis, econômicas e fáceis de pilotar, as scooters e CUBs são opções naturais para quem quer um veículo para rodar na cidade. Com base nisso, reunimos dez modelos urbanos que, se adquiridos, lhe ajudarão a realizar sua rotina com mais facilidade. E o mais importante; otimizar o seu tempo.
10 - Dafra CitycomFruto de uma parceria entre a taiwanesa SYM (Sanyang Industry) e a brasileira Dafra, o Citycom chegou ao mercado no fim de 2010. A palavra City, que significa cidade em inglês, já aparece no nome, mostrando sua vocação urbana. O propulsor monocilíndrico de quatro válvulas tem bom desempenho: 23 cv a 7.500 rpm e 2,44 kgf.m de torque máximo a 5500 rpm, tudo alimentado por injeção eletrônica de combustível. Sua transmissão é automática CVT, sinônimo de praticidade e agilidade. O Citycom se destaca por possuir um banco largo bem confortável e ainda uma grande bolha frontal, que protege totalmente o piloto. Este Maxiscooter da Dafra ainda tem um bom espaço sob o banco, comportando dois capacetes abertos. Completam o pacote o design moderno, freio a disco em ambas as rodas, com aros de 16 polegadas e calçadas com pneus de perfil esportivo. Seu preço sugerido é de R$ 12.990,00.
9 - Suzuki Burgman iLançado este ano, o novo Suzuki Burgman i recebeu o sistema de injeção eletrônica. Muito comum pelas ruas de São Paulo, por exemplo, este modelo deixa claro a proposta de um scooter. Empresários de paletó, mulheres de salto e recém habilitados disseminando a cultura do scooter, muito comum na Europa. É para isso que estes veículos foram feitos: trazer uma condução prática a quem precisa. Com potência declarada de 9 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 0,95 kgf.m a 6.000 rpm, o novo Burgman i mostra que a pressa é inimiga da condução. Funcional, é um dos preferidos quando para transitar pela metrópole. O novo Burgman i está sendo vendido por R$ 5.990.00.
8 - Yamaha Neo AT 115Corpo de CUB e concepção de um scooter. É essa a grande diferença do Yamaha Neo AT 115. Ao sentar-se no Neo você encaixa os pés na plataforma e é só acelerar, graças a transmissão CVT. Ele também tem rodas de diâmetro maior, 16 polegadas, e um visual diferenciado. A Yamaha se inspirou em sua linha ‘R’ para definir o design do Neo. Potência máxima de 8,3 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 0,8 kgf.m a 7.000 rpm, mas ainda alimentado por carburador. Pesando 103 Kg, este também é uma boa opção para encarar os grandes centros urbanos. Seu preço público sugerido é de R$ 6.459.
7 - Honda Lead 110O Honda Lead 110 chegou ao mercado em 2009. Já dotado de injeção eletrônica de combustível e atendendo às leis de emissão de poluentes, ele tomou a liderança e hoje tem 68% do segmento de scooter. Agilidade no trânsito, facilidade de condução, economia, segurança e muito espaço para transportar pequenos objetos, foi assim que nasceu o Lead. Sistema de freios CBS (Combined Brake System) é um diferencial deste scooter. O tanque de gasolina foi deslocado para o assoalho que suporta os pés, por isso sobrou espaço sob o banco para transportar até dois capacetes ou pequenas compras, material escolar etc. O Honda Lead 110 conta com um motor monocilíndrico de 108 cm³, OHC (comando simples no cabeçote) com arrefecimento líquido. O propulsor gera potência máxima de 9,2 cv a 7.500 rpm e torque de 0,97 kgf.m a 6.000 rpm. Destaque para sua economia. O Lead chega a fazer 33,4 km/l e custa R$ R$ 6.062.
6 - Kasinski Prima ElectraUm scooter sustentável. Ponto positivo para a Kasinski, a única montadora que disponibiliza em seu line-up uma moto elétrica. O Kasinski prima Electra não faz barulho, não polui e deve ser ligado na tomada quando seu ‘fôlego’ acabar. Ele tem motor de potência de 2.000 watts, traz visual requintado e bom nível de acabamento. Podem ser escolhidos três módulos de potência: econômica, conforto e esportiva. Em teste realizado pela INFOMOTO, o Prima Electra atingiu 45 km/h de velocidade máxima. Para carregar as baterias de chumbo ácido do scooter elétrico basta levantar o banco e plugar a corrente elétrica na fonte. A autonomia deste veículo elétrico é de 50 km antes de pará-lo na próxima tomada. Com relação aos modelos movidos a combustão, o custo do IPVA em alguns estados pode ter uma redução de até 25%. Seu preço público sugerido é 5.390,00.
5 - Dafra SmartO scooter Smart 125 foi o primeiro produto da parceria entre a Dafra e a chinesa Haojue - mesma empresa que produz o Burgman i, que é vendido pela Suzuki/J.Toledo. A transmissão também é do tipo CVT com polia variável. Ou seja, é só ligar o scooter (com um dos freios acionados), acelerar e sair rodando. O modelo conta com dois porta-objetos: um no anteparo do escudo e outro sob o banco. O Smart 125 está equipado com motor OHC (comando simples no cabeçote), quatro tempos, 124,6 cm³, gera potência máxima de 10,3 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 0,97 kgf.m a 7.000 rpm. Números que seguem a tendência já apresentada de um veículo ágil e fácil de ser conduzido, mas que tem na economia de combustível seu principal apelo. O painel de instrumentos conta com marcador analógico de velocidade (ponteiro) e display de cristal líquido para indicar o nível de combustível, hora e hodômetro (parcial e total). Há até um indicador de troca de óleo (Oil Change). O Dafra Smart 125 tem preço sugerido de R$ 6.190,00.
4 - Honda BizQuem busca fugir do trânsito, ou mesmo dar o primeiro passo no mundo das duas rodas, tem nas CUBs (Cheap Urban Bike) uma boa opção. Entre elas a Honda Biz 125, a quarta moto mais vendida do Brasil. A Honda Biz em sua última reestilização, para 2011, recebeu um visual mais moderno, e o mais importante: a alimentação por injeção eletrônica e sistema bicombustível. Com potência máxima de 9,1 cv e torque máximo de 1,06 kgf.m, podemos dizer que o desempenho é o mesmo de um scooter com a mesma capacidade cúbica, entretanto esta CUB tem quatro marchas e não possui embreagem — câmbio semi-automático. A Biz chega a fazer 40 km/l.
A roda dianteira é de 17 polegadas, mas a traseira é aro 14. Com isso se perde um pouco em estabilidade, mas em contrapartida o espaço embaixo do banco comporta um capacete do tipo aberto ou uma mochila. A Biz Flex é vendida em três versões a “KS” de R$ 5.290,00 (com partida a pedal) a “ES” de R$ 5.890,00 (com partida elétrica) e a “+” R$ 6.604,00 (com partida elétrica, freio dianteiro a disco, rodas de liga leve e painel com marcador digital).
3 - Yamaha CryptonOutra opção do segmento CUB é a Yamaha Crypton. A Yamaha Crypton T 115 foi relançada no ano de 2010 pela fábrica dos três diapasões. Voltou com um visual renovado e um motor de 115 cc, mas a alimentação ainda é feita por carburador. A Crypton tem 8,2 cv de potência máxima e 0,88 kgf.m de torque máximo. Como uma transmissão final curta, a Crypton é rápida nas saídas dos semáforos e chega a última marcha ainda com pouca velocidade. Ela traz o indicador de última marcha engatada no painel (Top) e o suporte da pedaleira da garupa fixado diretamente no quadro (bacalhau), o que significa mais conforto para o passageiro. Tem ainda rodas de 17 polegadas, o que garante mais estabilidade e segurança, principalmente em vias esburacadas – o ponto negativo disto é que esta CUB tem pouco espaço sob o banco. A Crypton tem duas versões a “K” de R$ 4.687 (com partida a pedal) e a “ED” de R$ 5.300 (partida elétrica e freio a disco) todas com rodas raiadas e painel analógico.
2 - Kasinski Win 110A Kasinski Win 110 é mais uma opção de CUB que ‘habita’ o segmento. Um pouco mais barata que suas concorrentes — R$ 4.190,00 — ela traz um painel completo, com marcador de combustível e indicador de marchas. A Kasinski também equipa a Win com um bagageiro de série, facilitando a instalação de um baú. As rodas são de liga leve e o freio dianteiro é a disco, item que só está disponível nas versões top de linha de suas concorrentes. O propulsor gera 7,9 cavalos de potência máxima a 7.500 rpm e torque máximo de 0,83 kgf.m também a 7.500 rpm. A Win 110 ainda é alimentada por carburador.
1 – Vespa LX 150Reedição moderna do famoso scooter italiano, a Vespa LX 150 já tem motor quatro tempos de 151 cc, alimentado por injeção eletrônica. Produz 11,7 cavalos de potência máxima a 7.750 rpm e torque de 1,17 kgf.m a 6.000 rpm. Números suficientes para levá-lo a 100 km/h. Importado, é vendido a R$ 13.950. Apesar do preço mais alto que seus concorrentes, a Vespa LX 150 tem o apelo do nome e também do visual retro. Indicado para quem quer rodar na cidade com rapidez e economia, mas sem perder o estilo de um dos scooters mais “cool” da história.