31/10/2020 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
A suspensão é montada com uma série de peças, e pode variar de carro para carro, sendo mais simples – como a do velho Fusca – ou sofisticada – como a de modelos de luxo ou superesportivos. Em todos eles, porém, é ela a responsável por absorver as irregularidades do piso e manter o veículo estável, com as quatro rodas no chão, confortável e sob o controle do motorista.
1 – Revisão e “ouvido”
Como quase todos os sistemas num automóvel, a suspensão deve ser revisada periodicamente e ter alguns de seus componentes regulados ou substituídos quando desgastados ou danificados.
O ideal é que essa revisão preventiva – ou seja, antes que surja qualquer problema – seja feita a cada 10.000 km ou dois anos em uma oficina especializada.
Antes desse prazo, no entanto, se você começar a ouvir ruídos estranhos ou perceber alguma mudança de comportamento do carro ao dirigir, claro, adiante o processo. Ignorar batidas metálicas ou rangidos na suspensão por muito tempo, além de perigoso, pode tornar o conserto ainda mais caro.
2 – Troca de amortecedores
Antigamente, era comum os fabricantes de amortecedores indicarem sua troca depois de uma quilometragem fixa – a cada 30 mil km, por exemplo.
Hoje, esse conceito mudou um pouco e a durabilidade dos amortecedores pode variar bastante, dependendo do tipo de uso – tipo de piso, peso transportado e até o modo de dirigir têm influência nesse prazo.
3 – Teste de amortecedores
Embora existam equipamentos projetados para avaliar a eficiência dos amortecedores, nem todas as oficinas o possuem.
O teste mais popular desse componente – empurrar o carro para baixo com as mãos e soltar, para ver o quanto ele balança – é falho: nem sempre quando não há oscilações é sinal de que o amortecedor está bom.
Por outro lado, se ao empurrar um dos cantos do carro para baixo e soltar, ele balançar duas ou mais vezes, é certo que o amortecedor não está funcionando direito.
Outro sinal claro de problema é o vazamento de fluido pelo corpo da peça. Se, ao dirigir, você sentir o carro oscilar mais do que o normal – principalmente de traseira, onde há menos peso –, também está na hora de trocar.
4 – Um por todos, todos por um
Como funciona em conjunto, um componente danificado ou desalinhado da suspensão pode provocar o desgaste e até a quebra de outros.
Buchas danificadas, por exemplo, podem levar ao empenamento de braços e desgaste irregular de pneus; molas ruins encurtam a vida dos amortecedores etc, e todos eles são muito importantes para a sua segurança. Estragou, troque logo; desalinhou, ajuste.
5 – Cuidados que protegem a suspensão
Entre os mitos automotivos mais conhecidos, está aquele que diz que, diante de um quebra-molas – ou lombadas –, passar com uma das rodas de cada vez é melhor para o veículo.
Na verdade, é justo o contrário. Subindo “enviesado” no obstáculo, a estrutura do carro sofre uma torção acima do normal que, em alguns casos, pode provocar a até a quebra do para-brisa.
Diante de um quebra-molas, o melhor é sempre reduzir a velocidade e passar com as duas rodas de cada eixo juntas. A velocidade baixa, aliás, é também a melhor maneira de evitar danos à suspensão em ruas esburacadas e estradas sem pavimentação.
Aqui, certamente, vale a máxima: devagar se vai ao longe – e gastando menos com a manutenção.
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