08/09/2020 - Rodrigo França e Luiz Felipe Chaguri / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
A competição será realizada em cinco locais de ecossistemas frágeis e que sofreram mudanças climáticas nos últimos anos, como Senegal, Groenlândia e até a Floresta Amazônica no Pará, além de Nepal e Arábia Saudita. O objetivo do torneio, segundo os organizadores do campeonato, é buscar a conscientização da população sobre os impactos ambientais através do esporte.
“Sinto-me incrivelmente orgulhoso de anunciar minha nova equipe e confirmar nossa entrada no Extreme E. Ter meu próprio time é um desafio totalmente novo, mas me sinto muito animado. A competição me atraiu por conta de seu foco ambiental. Cada um de nós tem o poder de fazer a diferença, e isso significa muito para mim. Posso usar meu amor pela velocidade, juntamente com o meu amor pelo nosso planeta, para oferecer um impacto positivo”, disse Hamilton.
A entrada do piloto inglês no torneio é mais uma demonstração do ativismo de Hamilton por um mundo mais justo e igualitário, na qual o hexacampeão mundial busca tornar-se uma figura para além das pistas. Além disso, a equipe buscará uma cultura inclusiva e incentivará a diversidade.
“Como idealizador da X44, estou ansioso para construir minha equipe em torno de valores importantes, como sustentabilidade, igualdade e diversidade. Nenhum de nós é perfeito e todos temos melhorias a fazer”, disse Hamilton.
“Estou empolgado em usar nossa plataforma para destacar os problemas mais sérios que nosso planeta enfrenta e as soluções das quais todos podemos fazer parte”, completou.
Fundador e CEO da Extreme E, Alejandro Agag comemorou a chegada de Hamilton ao torneio. “Como nós, Lewis é muito apaixonado por automobilismo, mas também compartilha nossa crença de que podemos usar o esporte para dar destaque a assuntos que são vitais para o mundo, como mudanças climáticas e igualdade”, disse Agag.
“Lewis é um dos pilotos mais bem-sucedidos de todos os tempos, e estamos todos animados para ver como o time X44 se sai dentro e fora das pistas sob sua incrível orientação”, completou.
A Extreme E tem forte ligação com o Brasil. Além de ter o ex-piloto Gil de Ferran como um dos idealizadores, conta com a CBMM, empresa que é referência mundial em produtos com nióbio e grafeno, como parceira fundadora.
Além da competição, a Extreme E busca criar um impacto positivo duradouro, por meio de seu Programa Legado, supervisionado por um Comitê Científico independente, que inclui o conservacionista brasileiro Francisco Oliveira, que tem mais de 20 anos de experiência trabalhando nas questões enfrentadas pela Floresta Amazônica.
No Brasil, a série também apoia a The Nature Conservancy para proteger 100 hectares de floresta existente, restaurar 100 hectares de floresta nativa e manter mais de 200 hectares de um programa agroflorestal à base de cacau que apoiará aproximadamente 50 pequenos agricultores locais.
A X44 se junta a outras equipes e pilotos já anunciados, incluindo Chip Ganassi Racing e Andretti United, ambos dos EUA, Abt e HWA da Alemanha, a espanhola QEV Technologies, Techeetah da Indonésia e a empresa britânica, Veloce Racing.
O Extreme E tem início marcado para os dias 23 e 24 de janeiro, no Senegal. A temporada, inclusive, será encerrada no Brasil em outubro de 2021, em Santarém, no Pará.
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