Sobre Jac J6
No início da década passada, as minivans surgiram por aqui e fizeram um relativo sucesso, chegando a cerca de 10% do mercado brasileiro de veículos. Renault Scénic, Citroën Xsara Picasso e Chevrolet Zafira duelavam no segmento de monovolumes médios, mas pararam no tempo. A Renault não existe mais e a Citroën até ganhou a sucessora C4 Picasso, mas custando R$ 40 mil a mais. Na linha 2014, o modelo de origem chinesa passou por um facelift, trazendo novos para-choques e grade frontal na dianteira e um novo conjunto de lanternas na traseira, mais horizontais. O painel também passou por reformulação e aparenta melhor qualidade que a do modelo anterior.
Mesmo com a queda nas vendas do segmento, o grupo SHC, que representa a marca JAC no Brasil, acredita que as minivans ainda têm potencial e aposta no lançamento do J6 para reanimar o setor. A rival Nissan Livina é citada como exemplo de monovolume moderno e serve de modelo para ter uma versão de cinco e outra de sete lugares. Mas, ao contrário da Nissan, as carrocerias das duas versões são idênticas. O que muda é a presença dos dois bancos no porta-malas acompanhados de seus respectivos cintos de segurança.
O preço, ponto forte da JAC, é bastante competitivo. A versão de entrada tem ar-condicionado digital, direção hidráulica, airbag duplo, freios ABS, rodas de 16 polegadas e rádio com CD player com porta USB entre outros itens; a configuração para sete pessoas sai por R$ 59.800. A Grand Livina de sete lugares vem com câmbio manual de seis marchas, mas vem sem os freios ABS e as rodas são de 15 polegadas. A vantagem da minivan da Nissan, no entanto, é a opção do câmbio automático na versão SL com freios ABS. Quem quiser não ter de mudar marchas na J6 pode esquecer: a transmissão automática não será oferecida tão cedo. Outra tecnologia presente nas concorrentes e que não vem por enquanto para a minivan JAC é o sistema flex. O motor, movido somente a gasolina, tem 2,0 litros 16V e rende 136 cv de potência. O comando de válvulas não é variável, sistema presente no “irmão” menor J3 em seu propulsor de 1,4 litro.