Sobre Fiat Punto
“Com um estilo simpático por fora, o Punto foca no motorista e na dirigibilidade. E apesar da idade do projeto, ele se destaca não apenas aos olhos, mas também instiga os demais sentidos, com três versões direcionadas para seu lado esportivo” iCarros
Conhecendo o Fiat Punto
O hatch Fiat Punto teve seu desenho criado pelo famoso designer italiano Giorgetto Giugiaro e pelo Centro Stile Fiat em Turin, na Itália. Lançado na Europa em 2005, o Punto chegou ao Brasil, dois anos depois, sendo que a última mudança significativa foi apresentada em 2013, com alterações estéticas, mecânicas e de equipamentos. Fabricado em Betim (MG), o hatch é vendido em cinco versões, podendo ser equipado com motor 1.4, 1.6, 1.8 ou 1.4 turbo, com opções de câmbio manual ou automatizado ambos de cinco marchas. Os preços variam entre R$ 49.640 e R$ 75.300 (compare as
versões do Fiat Punto).
Carroceria e dimensões
O Fiat Punto tem um desenho simpático, abusando de linhas arredondadas. Os destaques no catálogo são as versões Blackmotion e T-Jet, que exibem itens exclusivos para se diferenciarem das demais. A primeira tem um estilo mais “dark”, com adesivos nas laterais, rodas mais invocadas e faróis escurecidos. Já o T-Jet apela para os instintos esportivos do piloto, com itens mais destacados do que aqueles vistos no Blackmotion, como ponteira dupla de escapamento cromada, pinças de freios vermelhas, bancos esportivos, volante com base achatada e pedaleiras de alumínio. Confira as
fotos e vídeos do Fiat Punto.
O hatch mede 4,06 metros de comprimento, 1,68 metro de largura, 1,49 metro de altura e 2,51 metros de entre-eixos. Ele é um carro espaçoso e confortável para rodar no dia a dia. Há espaço para as pernas dos ocupantes no banco traseiro, mas nada muito amplo, já que se trata de um hatch pequeno. O porta-malas tem capacidade para 280 litros, o que está na média de seu segmento.
Dimensões:
- Comprimento: 4,06 m
- Largura: 1,68 m
- Entre-eixos: 2,51 m
Acabamento interno
Por dentro, o Punto oferece bom acabamento, com materiais agradáveis ao toque. Ela parece ter sido bem cuidada para não destacar falhas nem rebarbas. Agrada também a textura diferenciada presente no centro do painel. E embora o projeto do Punto já seja antigo, o interior parece menos defasado do que seu exterior.
O destaque fica por conta da versão T-Jet, que traz o painel combinando com a cor da carroceria – isso dá um ar mais jovem ao modelo. A posição de dirigir é boa, o volante oferece ótima empunhadura e os comandos ficam todos à mão, com a vantagem da nova central multimídia com tela sensível ao toque e GPS que foi incorporada na linha 2016 do hatch.
Motorização e câmbio
São ao todo quatro opções de motorização na linha do Punto, sendo três flex. A versão de entrada traz um 1.4 8V flex que rende 85 cv com gasolina e 88 cv com etanol. Já a intermediária traz um 1.6 16V flex de 115 cv (g) e 117 cv (e), enquanto as configurações Sporting e Blackmotion têm um 1.8 16V flex de 130 cv (g) e 132 cv (e). Todas as quatro versões vêm de fábrica com câmbio manual de cinco marchas, mas as três últimas também podem ser equipadas opcionalmente com a transmissão automatizada Dualogic de cinco velocidades.
Já a topo de linha T-Jet possui motor 1.4 16V turbo movido apenas a gasolina que desenvolve 152 cv de potência, sempre acompanhado de câmbio manual de cinco marchas. Segundo a fabricante, o Punto T-Jet vai de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e chega à velocidade máxima de 203 km/h.
Dirigindo a versão Fiat Punto T-Jet
O motor 1.4 16V turbo a gasolina do Punto oferece 152 cv de potência e 21,1 kgfm de torque disponível a 2.250 rpm e está acoplado a câmbio manual de cinco marchas. Esse belo conjunto é capaz de oferecer desempenho de gente grande. Apesar do turbo, ele não demora muito a responder aos comandos do motorista. O “lag” (tempo para a turbina encher) é mais perceptível em baixas rotações, ou seja, mantenha o motor trabalhando acima de 1.500 rpm e você terá um carro ainda mais prazeroso de guiar.
O Punto T-Jet possui três modos de condução (Normal, Autonomy e Dynamic), que podem ser alterados por meio de um belo botão seletor no console central. O modo Autonomy, como o nome diz, privilegia o consumo de combustível e traz indicador de troca de marcha no painel, enquanto o Dynamic mostra no quadro de instrumentos informações da turbina e aumenta a abertura da borboleta deixando o carro mais ágil. Rodando no Autonomy, o consumo médio foi de 7,5 km/l na cidade com etanol, baixando pouco e indo a 6,7 km/l no Normal, ambas as medições com tráfego intenso e ar-condicionado desligado.
A direção hidráulica tem boa precisão, mas ela poderia ser atualizada para uma com assistência elétrica para melhorar a dirigibilidade. Por falar nisso, o câmbio também poderia ter engates mais diretos. Mesmo com esses pontos negativos, o T-Jet ainda é uma ótima opção para quem gosta de acelerar e busca com carro com bom desempenho. A suspensão é esportiva nessa versão, oferecendo um acerto mais firme para favorecer a estabilidade. O lado bom é que isso não prejudicou tanto o conforto na cidade, embora exija passar com cautela por valetas, por exemplo.
Veterano no País, o Punto T-Jet foi lançado aqui em 2009 e já foi o carro turbo mais barato do Brasil. Mesmo perdendo o posto, ele ainda instiga uma relação de amor à primeira vista – e à primeira acelerada. Muito bom no dia a dia e ainda com um toque de diversão, o T-Jet é perfeito se você busca um carro prático e versátil que permita se divertir enquanto está no trânsito.
Vantagens
- Bom desempenho com os motores 1.8 e 1.4 turbo
- Dirigibilidade é muito boa graças ao acerto das suspensões
- Acabamento interno recebeu atenção para não deixar falhas
Desvantagens
- Projeto já está defasado e merecia uma atualização visual
- Direção ainda é hidráulica
- Lista de equipamentos de série poderia ser mais recheada