Sobre Volkswagen Jetta
Por baixo do capô
O Jetta aposenta o antigo motor 2.0 flex aspirado de 120 cv (etanol) em troca de um 1.4 TSI turbo movido apenas a gasolina de 150 cv nas versões Trendline e na única nacional Comfortline. Esse propulsor conta com injeção direta de combustível e comando de válvulas variável na admissão e no escape, sendo capaz de render 25,5 kgfm de torque a partir de 1.500 rpm e fazendo o Jetta ir de 0 a 10 km/h em 8,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 203 km/h. Segundo a Volks, embora seja menor, ele oferece 25% a mais de potência e 38% a mais de torque quando comparado ao 2.0 aspirado anterior.
A configuração de entrada Trendline ganha ainda uma opção inédita com câmbio manual de seis marchas, além do automático de seis velocidades com trocas manuais disponível também na Comfortline. Já a topo de linha Highline manteve o 2.0 TSI turbo a gasolina de 211 cv e 28,6 kgfm de torque, com transmissão DSG automatizada de dupla embreagem e seis marchas. Com esse conjunto, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e chega à máxima de 241 km/h.
Mais do Jetta
Apenas a versão intermediária Comfortline do Jetta é feita no Brasil, em São José dos Pinhais. Isso porque a produção aqui é usada para complementar o volume importado do México, responsável pelas versões de entrada Trendline e topo de linha Highline. O sedã tem 4,69 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para 510 litros.
Desde a Trendline, o sedã vem com ar-condicionado com saída para o banco traseiro, direção elétrica, quatro airbags, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, alarme, controle de estabilidade e de tração, bancos de tecido, rodas de liga leve aro 16, porta-luvas refrigerado, volante com ajustes de altura e profundidade, assistente de partida em rampa e rádio com tela de 5" sensível ao toque, entrada USB, Bluetooth e função de espelhamento da tela do celular via Mirror Link (para Android).
Passado
Em março de 2011, a Volkswagen apresentou aos brasileiros o novo Jetta, importado do México. Em sua sexta geração, o sedã médio chegou ao país para substituir dois veículos de uma só vez: a sua geração anterior e o Bora. Em 2015 o modelo passou por uma reestilização e teve início a produção nacional, em São Bernardo do Campo (SP), mas apenas na configuração intermediária Comfortline. No ano seguinte o sedã ganhou motor 1.4 turbo e câmbio manual de seis marchas.