“Um dos principais atributos do Fit está no fato de ser um carro muito versátil sem abusar das dimensões. Com 3,99 m de comprimento e 1,69 m de largura, o Fit serve a muitos perfis de proprietários, desde o jovem solteiro, por ter um visual moderno, até a chefe de família, que pode contar com o conforto de um câmbio CVT e o espaço interno para duas cadeirinhas de bebê, por exemplo.” iCarros
Conhecendo o Honda Fit
Lançado no Brasil em 2003, o Fit está em sua terceira geração. O modelo, produzido em Sumaré (SP), foi totalmente modificado em maio de 2014 e lançado como linha 2015. Além das mudanças estéticas, o Fit passou a ser feito sobre uma nova plataforma e a ser oferecido em todas as versões com motor 1.5, voltando a ser vendido com câmbio CVT - oferecido anteriormente entre 2003 e 2008. (compare as versões do Honda Fit).
Não houve alterações visuais na linha 2016. O modelo apenas recebeu alguns equipamentos. A versão básica DX, por exemplo, passa a trazer de série rádio com USB e Bluetooth, retrovisores elétricos na cor da carroceria, para-brisa degradê, volante com ajuste de profundidade, chave tipo canivete, detalhes no acabamento interno na cor prata e novo painel de instrumentos azul e branco. Já a LX agora inclui volante com comandos de áudio e a intermediária EX passa a trazer o mesmo painel da topo de linha com computador de bordo, além de agregar retrovisores externos com luzes de seta, volante revestido de couro com comandos de áudio e do controlador de velocidade e detalhes internos na cor prata.
Carroceria e dimensões
Um dos principais atributos do Fit está no fato de ser um carro muito versátil sem abusar das dimensões. Com 3,99 m de comprimento e 1,69 m de largura, o Fit serve a muitos perfis de proprietários, desde o jovem solteiro, por ter incorporado um visual bem mais moderno na mudança de geração em 2015, até a chefe de família, que pode contar com o conforto de um câmbio CVT e o espaço interno para duas cadeirinhas de bebê, por exemplo.
No porta-malas, há espaço para 363 litros, mas graças a um sistema de rebatimento dos bancos traseiros (não disponível na versão de entrada DX manual), que torna o assoalho totalmente plano, a capacidade de carga sobe para 1.045 litros. Vale lembrar que um dos diferenciais está no espaço para pernas na parte de trás, graças à mudança de formato do tanque de gasolina e de um novo conjunto de suspensão desde a linha 2015. Não fosse pelo túnel central que fica entre as pernas do passageiro do meio, três adultos viajariam sem incômodo.
Dimensões:
- Comprimento: 3,99 m
- Largura: 1,69 m
- Entre-eixos: 2,53 m
Veja a ficha técnica completa do Honda Fit
Acabamento interno
Tradicionalmente reconhecida pelo bom acabamento, a Honda não oferece opcionais em seus modelos. Portanto, se o dono pretende adquirir um ou outro equipamento, é preciso avançar uma versão. Mas, desde a configuração básica, o Fit não costuma desapontar seus clientes, que são cercados por uma boa escolha de materiais e encaixe das peças plásticas, e servidos por uma boa quantidade de porta-objetos na cabine.
O que costuma ser padrão também é a oferta de equipamentos de segurança, como encosto de cabeça e cinto de três pontos para o passageiro central do banco traseiro. Na parte de trás, há opção também de reclinar um pouco mais o banco, o que dá mais comodidade em uma longa viagem por exemplo.
Motorização e câmbio
O Honda Fit aposentou o motor de 1,4 litro flex na linha 2015, sendo oferecido desde então com propulsor de 1,5 litro bicombustível, que gera 115 cv/116 cv de potência e 15,2 kgfm/15,3 kgfm de torque, com gasolina e álcool, respectivamente. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou CVT (continuamente variável), dependendo da versão.
De acordo com a Honda, o consumo com etanol é de 8,3 km/l e de 9,9 km/l e com gasolina de 12,3 km/l e 14,1 km/l na cidade e na estrada, respectivamente. O tanque tem capacidade para 46 litros de combustível.
Dirigindo a versão LX CVT
Uma das melhores notícias trazidas pela última geração do Fit, lançada na linha 2015, foi a volta do câmbio CVT em substituição ao automático tradicional que estava sendo usado e que, na época, fez muitos fãs torcerem o nariz para o modelo. Dessa vez, além de ter incorporado um equipamento que preza o conforto e um menor consumo de combustível, o CVT do Fit foi projetado para atuar junto a um conversor de torque, que manda a força necessária conforme a pressão no pedal do acelerador, fazendo com que as mudanças de marcha sejam menos perceptíveis.
Na cidade, a versão 1.5 flex com este tipo de câmbio é show de bola, enquanto em trecho rodoviário, ainda deve um pouco para retomar e atingir velocidade final, mesmo com um peso relativamente baixo de 1.080 quilos do veículo. Conforme o pé aperta o pedal do acelerador, o esforço do motor se traduz como ruído e vibração na cabine.
Em sua versão LX CVT, que é a mais em conta com este tipo de transmissão, o Fit sai de fábrica com direção elétrica (direta, tem o peso ideal para situação urbana e rodoviária), rodas de liga leve de 15 polegadas, ar-condicionado manual, sistema de som com entrada USB e Bluetooth, banco do motorista com regulagem de altura, volante com comandos de áudio e trio elétrico.
Vantagens
- Versatilidade e espaço interno
- Desempenho do conjunto motor e câmbio na cidade
Desvantagens