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Top 10: Os lançamentos mais bem aceitos de 2009

Conheça os modelos que chegaram em 2009 e tiveram a boa recepção do público garantida já no ano de lançamento

28/12/2009 - Rodrigo Ribeiro - Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Restam quatro dias para terminar o ano, mas as fabricantes já podem estourar o champagne: enquanto boa parte do planeta foi assolado pela crise mundial, as montadoras instaladas no Brasil deixaram os problemas do lado de fora do pátio: graças a incentivos fiscais e maturidade do mercado interno, 2009 vai fechar com aumento de 9,3% das vendas em relação ao ano passado, segundo a Anfavea (Associação dos Fabricantes de Veículos). São 3,4 milhões de carros novos fabricados – incluindo 37 lançamentos, entre modelos inéditos, reestilizações e novas versões.

Deste grupo, selecionamos as dez novidades mais bem-aceitas no mercado, tomando como critério a média mensal feita com o número de emplacamentos da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) desde a data de lançamento. Os dez lançamentos mais vendidos em cada categoria foram selecionados para compor este ranking. Entre eles, foram para o topo modelos completamente novos e que surpreenderam todas as estimativas iniciais de venda – caso dos três primeiros colocados.

1) Chevrolet Agile

O primeiro derivado da família Viva chegou ao mercado quatro anos após o último lançamento da Chevrolet, o novo Vectra. Três anos foram gastos entre os conceitos iniciais e o lançamento ao mercado, em outubro. E mesmo com apenas três meses de vendas, o Agile já emplacou 10.619 unidades, com apenas duas versões de acabamento e uma de motorização, a 1.4. Protótipos com o motor 1.0 VHCE já foram fotografados, o que indica que a montadora dará mais munição para seu novo xodó combater o rejuvenescido Fox.

2) Honda City

Pequeno, caro (a versão de entrada parte de R$ 57.420) e com design que mistura elementos de quase toda linha Honda. Analisado sob essa óptica, o City mostrava-se um carro pouco atrativo para clientes fiéis da montadora e consumidores de outras marcas. Mas o acabamento superior para a categoria, porta-malas generoso (506 litros, 166 a mais que o do Civic) e desenho agressivo fizeram do City um exemplo de que sedã compacto premium pode, sim, vender bem: 13.264 unidades desde seu lançamento, em julho deste ano. A marca aproxima o “miniCivic” dos concorrentes Peugeot 207 Passion e VW Polo Sedan, cujos números, ao contrário do Honda, somam as vendas do ano inteiro. O City deu tão certo que atingiu até seu irmão mais velho – o Civic, superado pelo compacto em novembro.

3) smart ForTwo

Já desgastado pelo uso excessivo, o ditado de que “tamanho não é documento” se encaixa perfeitamente no pequenino smart. Com previsão inicial de vender 500 unidades do carro em 2009, a Mercedes-Benz teve que refazer suas contas algumas vezes. Desde abril, 923 ForTwo foram vendidos, com preços partindo de R$ 57.900. Um valor salgado para um carro de 2,7 metros de comprimento e com capacidade para somente duas pessoas. Mas seu tamanho torna-se uma virtude louvável nas cidades congestionadas com cada vez menos lugares para estacionar. Como se não bastasse, o simpático carrinho é econômico e divertido de dirigir. Depois de dar uma volta nele e olhar o ritmo crescente das vendas (somente limitadas pela capacidade da Mercedes em importar novas unidades e abrir mais concessionárias), uma pergunta vem à cabeça: por que não veio antes?

4) Volkswagen Fox

Procurar o Fox na lista dos mais vendidos é fácil: basta começar por cima. Passe pelo líder VW Gol, cruzando com Fiat Palio e Uno, Chevrolet Celta e Classic/Corsa Sedan e você chegará ao Fox. Mesmo com o acabamento simples para sua categoria e com um pequeno e confuso painel de instrumentos, o compacto já fazia bonito frente aos concorrentes antes da sua atualização. Para bater de frente com o recém-chegado Agile, no entanto, o Fox passou por uma profunda cirurgia plástica em outubro, deixando-o com a cara do Polo europeu e com interior mais bonito que alguns hatches médios. Resultado: subiu de 7.371 unidades em outubro para 9.399 em novembro, mostrando que as mudanças foram acertadas. 
 
5) Ford Fusion

Sua propaganda usa como trilha sonora a música “Back in Black”, da banda AC/DC. A tradução seria algo como “De volta ao preto”, o que faz sentido quando vemos a cor predominante do sedã, que teve 9.019 unidades vendidas neste ano no Brasil. O índice supera facilmente os rivais Hyundai Azera (7.408) e VW Jetta (4.423). Fabricado no México, o novo Fusion, lançado em maio, beneficia-se da isenção fiscal e chega ao Brasil com um excelente custo-benefício. Por R$ 84.900, leva-se para casa um sedã completo empurrado por um vigoroso quatro-cilindros 2.5 de 173 cv de potência – força suficiente para levá-lo ao topo do segmento dos sedãs grandes.

6) Hyundai i30

Se você admira o design da BMW Série 1 e o acabamento dos luxuosos ingleses, mas não tem dinheiro para comprar nenhum deles, seu negócio é o Hyundai i30. Lançado em junho, o hatch médio com motor 2.0 de 140 cv e preço sugerido de R$ 54 mil para a versão de entrada fez tanto sucesso que já é líder em seu segmento, superando o veterano Chevrolet Astra – foram 2.515 i30 vendidos em novembro, contra 2.450 Astra. Nada mau para “a melhor fabricante do mundo”, segundo a própria.

7) Kia Cerato

Até agosto, quando teve sua nova geração lançada no Brasil, o Kia Cerato era apagado: com uma média de 50 unidades vendidas por mês, o sedã com desenho sem atrativos era difícil de ver até nos arredores das concessionárias da marca sul-coreana. Bastou, porém, ganhar uma carroceria que lembra seu rival Honda Civic para o Cerato alavancar nas vendas, emplacando uma média de 315 carros por mês. Ainda pouco para seu segmento, que conta com 4.250 Corolla vendidos por mês, mas já é um grande passo para um carro que sequer era lembrado por quem procurava um sedã médio.

8) Nissan Livina

Primeiro carro de passeio fabricado pela Nissan no Brasil, o Livina briga em uma categoria de veteranos. Com 5.781 unidades vendidas desde seu lançamento, em março, o monovolume perde feio para o líder Honda Fit (47.043), Chevrolet Meriva (31.967), Fiat Idea (26.568) e até para a recém-reestilizada furgovan Fiat Doblò (6.178). Mas as 528 unidades médias mensais são um bom começo para uma fabricante que nunca participou desta categoria.
 
9) MINI Cooper

Ser pequeno, caro e diferente parece ser uma boa receita para vender algumas centenas de carros no Brasil. Seguindo a trilha aberta pelo smart, o Mini Cooper emplacou no Brasil – na verdade, exatas 869 unidades até a primeira quinzena deste mês. O nostálgico carrinho apresentado em abril associa as linhas do tradicional microcarro inglês com a esportividade da BMW, marca que ressuscitou o modelo. O resultado é um hatch compacto (são 3,7 metros de comprimento, 8 centímetros maior que o antigo Ford Ka), esportivo (175 cv na versão S) e diferente – boa parte dos modelos vendidos são de cores chamativas e com faixas decorativas que atravessam a carroceria. Felizmente, bem diferente da monotonia prata-preto que vemos na maioria dos carros.

10) Citroën C4

Se ficar na lanterna dos hatches médios nacionais não é algo digno de ser citado em uma propaganda, ser o terceiro Citroën mais vendido do Brasil é. Perdendo apenas para o C3 e para o C4 Pallas, a versão quatro portas do ousado C4 VTR veio da Argentina em março para brigar com VW Golf, Ford Focus, Chevrolet Astra, Hyundai i30 e com o irmão cosanguíneo Peugeot 307. É verdade que sua média de 772 unidades mensais ainda está longe dos rivais, alguns incapazes de consumir álcool, caso do Focus e i30. Mas o C4 hatch tem predicados para ampliar o espaço dos franceses no segmento: seu motor 2.0 de 151 cv, também usado no 307, é o mais potente da categoria e o acabamento é superior ao do Astra e Focus.
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