12/05/2020 - João Brigato / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Vendido no Brasil entre 1983 e 2003, o Ford Escort é um dos modelos mais queridos e cultuados da fabricante norte-americana. No nosso país, fez sua fama pela robustez das versões simples e também por se tornar objeto de desejo dos jovens por conta de suas versões esportivas, especialmente a XR3 e a conversível. Ele substituiu o Corcel II e só foi aposentado alguns anos depois do lançamento do Focus.
Por conta da história substancialmente mais curta do Escort em solo tupiniquim se comparada à trajetória dele na Europa, além da grande quantidade de versões diferentes que teve em sua carreira, selecionamos dez opções do Escort que nunca tivemos no Brasil. A lista inclui as oito gerações do Escort: desde a primeira de 1967 até o retorno em 2015. Para falicitar o entendimento, vale lembrar que os europeus usam a sigla MK para marcar gerações, por isso o Escort MK1 é o modelo de primeira geração.
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Novo Escort
O ávido apetite dos chineses por sedãs fez com que a Ford relançasse o Escort por lá em 2015 para atuar entre o New Fiesta Sedan e o Focus Sedan. Ele usa a mesma plataforma da segunda geração do Focus e tem interior bastante semelhante ao do Ka. Única opção de carroceria é a três volumes associada ao motor 1.5 com transmissão manual de seis marchas ou automática de seis. O novo Escort recebeu seu primeiro facelift neste ano onde ganhou mais personalidade e interior mais refinado.
Escort americano
Antes da unificação de modelos promovida pela Ford nos últimos anos, as filias europeia e estadunidense sempre tiveram modelos extremamente diferentes e assim foi com o Escort. O modelo norte-americano usou em 1980 a mesma plataforma e componentes do primeiro Escort vendido no Brasil. Já na segunda geração de 1990, a plataforma passou a ser da Mazda e compartilhada também com o Kia Shuma vendido no Brasil. O modelo morreu em 2002 em sua terceira geração com direito a uma versão cupê esportiva batizada de ZX2.
GTi
O Escort brasileiro usou motores da Volkswagen, mas o que dizer do modelo europeu que adotou uma sigla tradicionalíssima de sua rival? Em 1997, o Escort GTi foi lançado com um pacato motor 1.8 Zetec de 115 cv. O visual era o mesmo da versão RS 2000 e tinha até mesmo opção de Escort GTi perua.
Si
Nos anos 1990, a Ford teve uma pequena crise de identidade com o Escort, criando as versos Si (como no Civic) e GTi (como no Golf). Tal como foi feito no Escort RS brasileiro, o Escort Si tinha visual de versões mais esportivas e mecânica padrão das variantes mais mansas.
RS Cosworth
Um dos mais importantes Escort da história é, sem dúvida, o RS Coswort. O modelo foi construído para classificar o modelo nas provas de rali e fez tanto sucesso que as 5.000 unidades planejadas voaram das lojas e a Ford se viu obrigada a construir mais. A plataforma era a do Sierra com tração integral, já que todo sistema e o motor Cosworth 2.0 de 230 cv não caberiam no Escort. A carroceria larga e o aerofólio dividido são seus charmes.
Perua MK3
A perua Escort chegou somente ao Brasil quando a sexta geração do Ford passou a ser vendida por aqui, mas a terceira geração (primeira no nosso país) já possuía uma perua. Com visual de hatch esticado, ela contava com versões duas ou quatro portas. Poderia ter sido uma bela rival para a Volkswagen Parati.
RS Turbo
Enquanto o XR3 foi o Escort mais esportivo que tivemos no Brasil, os europeus tiveram a versão RS 2000. Construído para homologar o Escort de rali, a variante contava com motor 1.6 turbo de 132 cv, tinha diferencial de deslizamento limitado, bancos Recaro e visual anabolizado. Foram feitas apenas 5.000 unidades.
Orion
Os brasileiros nos anos 1980 tinham algumas manias estranhas, entre elas a de comprar somente carros de duas portas. Por conta disso, o sedã original do Escort, o Orion, foi descartado do nosso mercado em favor do desenvolvimento do Verona. Diferentemente do nosso esportivo e elegante sedã, o Orion tinha traseira reta, baixa e visualmente pesada.
MK2
Em 1974 chegou à Europa a segunda geração do Escort. Tal qual o primeiro modelo, ele tinha tração traseira e seis opções de carroceria. O visual era mais agressivo e próximo do Corcel II brasileiro. A versão mais famosa é a RS Mexico que homenageava a vitória do modelo no rali na terra da tequila.
MK1
A primeira geração do Escort ficou muito longe do Brasil. O modelo foi lançado na Europa em 1967 nas carrocerias cupê, sedã
(2 e 4 portas), perua (2 e 4 portas) e van. Diferentemente do Escort que conhecemos, ele tinha tração traseira como no Chevrolet Chevette. Fez sua fama por ser um campeão de rali e teve até uma versão de homologação esportiva, a RS 2000 com motor 2.0 Pinto de 109 cv.
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