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Dez categorias de carro que estão desaparecendo no Brasil

Ainda existem alguns carros que lutam contra o fim já anunciado de suas categorias

29/04/2020 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

O mercado automotivo é cíclico: hora uma categoria está na moda, hora ela praticamente desaparece. Se hoje os SUVs estão em alta acabando com sedãs, minivans e hatches, em um futuro próximo o jogo pode virar.

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Enquanto isso não acontece, conheça dez categorias de carros que praticamente morreram no Brasil. Algumas delas ainda possuem modelos sendo vendidos, praticamente como um grito de resistência seguindo firmes e fortes, enquanto outras tem vendas tão inexpressivas que é questão de tempo para desaparecerem.

Minivan

Se no começo dos anos 2000 as minivans dominavam o mercado e até ditavam regras de design, hoje esse recurso cabe aos SUVs. Todas as marcas que atuam no Brasil desistiram do segmento, a exceção da Chevrolet e da Kia. A Spin reina como a queridinha dos taxistas e das famílias grandes, enquanto a Carnival passeia entre executivos e transporte de luxo.

Sedã médio manual

Até 2019, havia ainda um sedã médio no Brasil equipado com câmbio manual, o Honda Civic Sport. Mas bastou um facelift para que ele perdesse essa divertida combinação. Hoje 100% dos sedãs médios vendidos no Brasil são automáticos, salvo raras exceções como Subaru WRX que está mais para um carro de rally disfarçado do que um rival do Toyota Corolla.

Hatch duas portas

A Volkswagen foi a última marca no Brasil a desistir desse tipo de layout em seus automóveis, matando Gol duas portas e up! duas portas praticamente ao mesmo tempo. Até mesmo fora do Brasil essa configuração caiu em desuso, com modelos como Fiesta, Golf e i20, que sempre tiveram versão duas portas, abdicando da configuração na mudança de geração.

Perua

Em 2020, o Brasil viu a morte de sua última perua, a Fiat Weekend. Em tempos áureos, todo hatch tinha sua perua: eram modelos como Fiat Elba e Palio Weekend, Ford Escort SW, Volkswagen Parati e SpaceFox, Chevrolet Corsa Wagon e Marajó. Hoje para ter uma perua é necessário apelar para as marcas de luxo e ter sorte, pois nem todas vendem peruas aqui.

Picape média cabine simples

Apesar de a configuração ser oferecida em Chevrolet S10, Toyota Hilux, Ford Ranger e Volkswagen Amarok, as picapes médias cabine simples são raridade no mercado. Para tanto, alguns modelos como Mitsubishi L200 Triton, Nissan Frontier e até intermediárias como Renault Oroch e Fiat Toro, já chegaram aqui somente com cabine dupla.

Versões básicas

Foi-se o tempo em que a grande maioria dos hatches vendidos no Brasil em suas versões de entrada eram vendidos sem o kit dignidade (ar-condicionado, direção assistida, vidros e travas elétricas). Hoje são raras as exceções nesse esquema, como Fiat Mobi Easy e Renault Kwid Life, os carros mais baratos do Brasil.

Carro manual acima de R$ 70 mil

A preferência do brasileiro por transmissão automática se tornou bastante clara nos últimos anos. Para tanto, os sedãs médios já foram dominados por esse tipo de transmissão, que caminha para os modelos compactos. Prova disso é que as versões topo de linha de todos os hatches e sedãs compactos vendidos no Brasil não tem opção de câmbio manual.

Aventureiros com estepe

A moda iniciada pelo Ford EcoSport no seu lançamento em 2003 perdurou por muito tempo. Antes dos SUVs, os aventureiros, quer sejam hatches, minivans ou peruas, traziam estepe pendurado na tampa do porta-malas para transmitir robustez. A ideia caiu em desuso, tanto que a Chevrolet Spin Activ abdicou do recurso em sua reestilização.

Esportivo de adesivo

Pepper, Sporting, Effect, R-Spec, GT Line e outras tantas versões que traziam esportividade apenas no visual foram diminuindo com o tempo. Ainda existem alguns exemplos disso, como Argo HGT, Sandero GT Line e HB20 Sport, mas essa moda já foi muito mais forte há alguns anos. O bom é que esportivos de verdade voltaram como Sandero RS e Polo GTS.

Picape grande

Ainda que o Brasil tenha a RAM 2500 (e em breve a 1500) como única representante do segmento de picapes grandes, suas vendas são consideravelmente baixas, tanto que poucos lembram de sua existência. No passado, Ford e Chevrolet produziam suas picapes gigantescas no Brasil, que comumente eram convertidas em caminhões.

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