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Dez carros que causaram polêmica no lançamento no Brasil

Entre mudanças de visual que não agradaram à expectativas frustradas, alguns venceram a polêmica e fizeram sucesso

19/03/2020 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Não há como negar que o brasileiro é exigente quando o assunto é carro. Por conta disso as marcas tomam o mesmo cuidado que tem ao lançar um carro inédito quando promovem reestilizações e mudanças de gerações de modelos consagrados. No entanto, nem sempre isso surte resultado.

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Prova disso são os dez carros listados aqui que causaram polêmica quando foram lançados. Nos primeiros quilômetros rodados no Brasil, foram alvo de críticas e respostas frias do público. Porém, vencida a polêmica, muitos se tornaram sucesso e se consagram no mercado. Conheça agora dez carros que causaram polêmica no lançamento no Brasil:

Hyundai HB20 (segunda geração)

O Hyundai HB20 foi de uma unanimidade a outra: a primeira geração era amplamente elogiada por seu visual harmônico e esportivo, algo que mudou completamente na segunda geração lançada em 2019.

Mais ousado, o hatch compacto não agradou na segunda geração é alvo constante de críticas por seu visual toda vez que sua foto circula na internet. Como consequência, as vendas caíram vertiginosamente e rumores apontam para um facelift de emergência já em 2020 ou, no máximo, 2021.

Chevrolet Agile

Sucessor do Corsa e precursor do Onix, o Chevrolet Agile causou polêmica desde o primeiro dia que foi revelado. O belo conceito GiPX que seria inspiração para as linhas do hatch se transformou em um modelo com proporções estranhas, faróis gigantescos e grade frontal desproporcional.

Passou por um facelift no meio da carreira que ajudou a abrandar as críticas visuais, mas a defasagem do projeto chamava a atenção. Apesar disso, o Chevrolet Agile vendeu bem suficientemente para pagar o desenvolvimento da plataforma GSV que deu origem a Onix, Sonic, Prisma, Spin, Tracker e Cobalt.

Renault Kwid

Dito pela Renault como SUV dos compactos, o Kwid causou uma polêmica diferente. Ele parecia bem maior do que de fato era, e pelo posicionamento da marca francesa como um SUV, muitos achavam que ele era maior que um Sandero. Lego engano, o Kwid é um hatch subcompacto e um dos menores carros que a Renault já produziu e vendeu por aqui.

Outro ponto polêmico do Kwid tinha a ver com sua segurança: na Índia, país onde o projeto do modelo foi desenvolvido, ele falhou nos crash-tests. Melhorias grandes de segurança foram feitas para o Brasil, tanto que ele engordou mais de 100 kg. Passado o impacto inicial, o Kwid provou que com preço certo um subcompacto pode vender bem no Brasil.

Mercedes-Benz Classe A

Com a promessa de ser o Mercedes-Benz popular, a minivan Classe A foi responsável por inaugurar a primeira fábrica da marca da estrela fora da Alemanha. Apesar da proposta popular, custava tanto quantoum sedã médio da época sem entregar o mesmo espaço e refinamento de acabamento (tal qual os SUVs compactos hoje).

A má fama adquirida na Europa após falhar no teste do alce atrapalhou a Classe A brasileira, mesmo após a Mercedes-Benz ter instalado diversos recursos de segurança que resolveram o problema. Custo de manutenção alto afastou muitos compradores que sempre criticaram o Mercedinho por ser pequeno e caro. Hoje o modelo vive sua segunda geração como hatch médio.

Chevrolet Spin

Suceder as irmãs Zafira e Meriva no Brasil por um modelo só parecia algo impossível para a GM. Apesar de venderem mal nos últimos anos, carregavam de boa fama e aceitação forte do mercado. Quando a Spin surgiu em 2012, polêmica: tinha sistema de bancos traseiros menos eficiente que a Zafira e não era tão bonita quanto a Meriva.

A recepção da Spin não foi das melhores, tanto que rendeu o apelido maldoso de capivara por conta de seu visual pouco harmônico. Apesar disso, vendeu mais que Meriva e Zafira e se tornou a única sobrevivente do segmento de minivans no Brasil. Venceu a polêmica rápido e hoje é uma das queridinhas de taxistas, motoristas de Uber e famílias grandes.

Toyota Etios

Tal qual o Kwid, o Toyota Etios foi desenvolvido na Índia e depois passou a ser produzido no Brasil. Com estilo pouco inspirado, acabamento abaixo da média da categoria e painel de instrumentos centralizado, o Etios teve dias difíceis logo em sua estreia.

O esforço da Toyota em melhorar tanto o hatch quanto o sedã foi notável, a cada ano ganhava melhorias no acabamento, visual e até na dirigibilidade. Chegou ao ponto de trazer painel de instrumentos digital e visual renovado pelo departamento de design brasileiro, o que surtiu efeito e as vendas subiram generosamente. Hoje vive à sombra do Yaris.

Fiat Palio (terceira reestilização)

Reestilizado pela terceira vez em 2007, o Fiat Palio dessa época não agradou, quebrando com o estilo elegante que o modelo anterior assinado por Giorgetto Giugiaro em favor de um visual mais esportivo. Por ironia, seus derivados Siena, Weekend e Strada foram os que mais receberam elogios pelo visual nessa reestilização.

Em dois anos a Fiat deu ao Palio a mesma dianteira do Siena, mais elegante e com faróis de dupla parábola, mudou a parte interna das lanternas e deixou o aerofólio como item de série. A má recepção fez com que o Palio Fire mantivesse o visual anterior por mais de dez anos e nunca passasse por esse facelift. 

Chevrolet Montana

As mesmas polêmicas que o Agile viveu foram repetidas pela Montana, mas a picape compacta foi além. Sua primeira geração era derivada do Corsa C (terceira geração), trazia uma plataforma moderna para a época, acabamento esmerado e design bem acertado.

Quando passou a ser uma derivada do Agile, a Montana regrediu. Trocou para a plataforma do Classic/Corsa B (segunda geração, primeira no Brasil), regrediu em dinâmica e qualidade de rodagem, além do acabamento. Apesar disso, é a geração mais longeva, superando até a picape Corsa de primeira geração.

Honda WR-V

A ideia era boa a princípio: criar um SUV compacto com base no Fit mudando o mínimo possível. Contudo, o Honda WR-V não consegue disfarçar suas origens e o visual não agradou. Dianteira e traseira parecem ter sido projetadas para carros diferentes e não casam com a lateral, que é idêntica à do Fit.

Como resultado, o WR-V nunca vendeu no mesmo nível que Fit e que o irmão maior HR-V. Além disso, se tornou um projeto restrito a mercados de baixo custo como Índia e Brasil. Com a nova geração do Fit batendo à porta, o futuro do WR-V entra em cheque, apesar de ter sido reestilizado na Índia.

Toyota Prius

Atualmente em sua quarta geração, o Toyota Prius nunca foi uma unanimidade em termos de design, mais especificamente por ser sem graça. Sacrificando a forma pela função, o hatch híbrido tem números de consumo invejáveis até mesmo para o Corolla com o qual divide plataforma e motor. Apesar disso, o visual nunca foi um ponto polêmico até 2015.

Quando o atual Prius saiu, muitos se chocaram com os faróis triangulares que se esticavam pelo para-choque e pelas lanternas traseiras escorridas. O estilo simpático dos modelos anteriores foi trocado por uma abordagem mais agressiva que não agradou tanto assim. O facelift feito em 2018 corrigiu alguns de seus pontos polêmicos.

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