VW Polo MSI: como anda a versão de entrada com motor 1.6?

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Versão 1.6 MSI custa R$ 54.990

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Ela tem os mesmos equipamentos da versão de entrada, mas com motor maior

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Identificação lateral do motor 1.6

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Painel tem visual mais simples. Central multimídia é opcional

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Acabamento das portas é de plástico

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Câmbio manual é a única opção para o motor 1.6

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Rodas de liga leve também são opcionais

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Depois de ver como anda a versão mais completa do VW Polo 2018, a Highline TSI, faltava saber como se comportariam as versões de entrada, que se diferem apenas pelo motor, que pode ser o 1.0 MPI de três cilindros ou 1.6 MSI, ambos acompanhados por um câmbio manual de cinco velocidades. O iCarros teve um breve acesso à configuração 1.6, que custa R$ 54.990.

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Motor, câmbio e medidas

Nessa configuração intermediária, o Polo traz o velho conhecido motor 1.6 16V MSI flex, usado no Fox e em algumas versões da Saveiro e do Golf. No Polo, ele desenvolve 117 cv e 16,5 kgfm com etanol, ou 110 cv e 15,8 kgfm com gasolina. Novamente, a única opção de câmbio é manual de cinco marchas. Montado dessa forma, acelera de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos (e) e tem máxima de 193 km/h (e).

Para comparar, o 1.0 MPI tem até 84 cv (e), 10,4 kgfm (e) e acelera de 0 a 100 km/h em 13 segundos (e). Na outra ponta, o 1.0 TSI turbo entrega até 128 cv (e) e 20,4 kgfm (e), cumprindo a aceleração em 9,6 segundos, mesmo tempo do 1.6, mas com câmbio automático de seis marchas.

VW Polo 2018 já poderá ser comprado em pré-venda

Nas medidas, o novo Polo tem 4,06 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,47 m de altura e 2,57 m de entre-eixos. O babageiro é capaz de acomodar até 300 litros de bagagens. Na configuração 1.6 MSI manual, o Polo pesa 1.083 kg.

Equipamentos de série e opcionais

Assim como a versão de entrada 1.0, o Polo 1.6 MSI traz direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, banco do motorista com regulagem de altura, alarme, rádio com conectividade via Bluetooth, suporte para celular com tomada USB dedicada, airbags frontais e laterais (quatro no total), rodas de aço de 15 polegadas com calotas, Isofix, cintos de três pontos para todos os ocupantes. 

O carro das fotos estava equipado com o Connect Pack (R$ 3.340), acrescentando tela multimídia com tela de toque, display multifuncional, volante multifuncional, bloqueio de diferencial, controle de tração, controle de estabilidade e rodas de liga leve de 15 polegadas. Alternativamente, pode ser comprado com o Safety Pack (R$ 1.050), trazendo apenas bloqueio de diferencial, controle de tração e controle de estabilidade.

Como anda?

Saindo do Polo Highline para o 1.6 MSI, a primeira coisa que se nota é a simplificação da cabine. O painel e as portas utilizam mais plástico. O visual é praticamente idêntico, mas não fica tão agradável ao toque quanto nas versões mais caras. No demais, o espaço interno é o mesmo, com bom porta-malas e um banco traseiro que acomoda bem dois adultos. Em largura é possível levar um terceiro, mas o que atrapalharia é o túnel no assoalho. Não é tão alto, mas é largo e fica difícil achar uma posição para os pés no assento central.

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Mecânicamente, os 117 cv do motor 1.6 dão conta do recado de empurrar o Polo, principalmente em baixas rotações. No entanto, é nas médias rotações (entre 2.500 e 4.500 rpm) que mais se percebe o propulsor demorando mais para ganhar giro na comparação com o 1.0 turbo. Em trechos rodoviários, a 120 km/h, o conta-giros marca cerca de 3.200 rpm. Não há intrusão de ruídos de vento ou de motor, mas escuta-se o ruído de rolamento dos pneus em asfalto de pior qualidade. O câmbio tem engates curtos, leves e precisos e, como de costume na VW, está entre os melhores da categoria.

A suspensão está um pouco mais para o lado de um acerto firme, mas não há pancadas secas ao passar por buracos. O que é bom, pois o Polo passa confiança rápido para o motorista e responde da mesma forma nas mudanças de direção, inclusive respondendo aos comandos do volante com pouco esterço.

Conclusão

Custando praticamente R$ 10.000 a menos que o 1.0 TSI mais barato, o Polo 1.6 MSI atende bem aos que precisam de um pouco mais de fôlego do que o 1.0 aspirado e podem abrir mão de alguns itens extras de conforto. O único equipamento que realmente faz falta nessa versão é o ajuste elétrico dos espelhos.

O motor já é um velho conhecido da marca, o que deve facilitar a manutenção no futuro. Com a mesma estrutura segura e os quatro airbags das versões mais caras, a versão MSI entrega segurança, dirigibilidade e qualidade de construção dos Polo mais caros, mas, com um motor que entrega o esperado, traz poucos sacrifícios. Esse vai dar trabalho para a concorrência.
 

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