Teste: as vantagens do novo Renault Kwid E-Tech 2023

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O novo Renault Kwid e-Tech chegou ao Brasil e pudemos rodar com o subcompacto elétrico nas ruas de São Paulo para testar seu desempenho e conferir as novidades em relação ao seu irmão a combustão.

Quando você olha os preços entre eles, realmente a diferença é grande: R$ 146.990 na versão única do E-Tech (houve um primeiro lote vendido a R$ 142.990l contra R$ 62.790 na configuração entrada do Kwid a combustão, mas a médio prazo isso “se paga”. Segundo a Renault, quem comprar um Kwid e-Tech já terá economizado nas contas após três anos de uso em relação a um hatch compacto 1.0 turbo dos concorrentes.

Isso porque a economia em não usar combustível, seja ele etanol ou gasolina, acaba compensando pelo uso do carregador elétrico, em que o gasto por Kwh é menor do que com combustíveis.

Em relação ao Kwid a combustão, o modelo elétrico tem diversas outras vantagens, desde o melhor acabamento interno, como pudemos conferir no material dos bancos, como na parte externa, em que vemos quatro pinos nas rodas. O modelo a combustão, produzido em São José dos Pinhais (PR), tem três pinos.

O volante do modelo elétrico tem uma pegada mais moderna e o câmbio é automático, com mudanças na condução podendo ser feitas com o seletor giratório posicionado no console.

Outra novidade é na questão de segurança. O Kwid e-tech vem com um pacote mais completo, começando pelos seis airbags de série. Os vidros traseiros são elétricos e a central multimídia é de sete polegadas.

A autonomia do Kwid elétrico é de aproximadamente 298 km no ciclo urbano e 265 km no ciclo misto. O modelo usa baterias de 26,8 kW e para recarregá-lo é simples, basta acionar a alavanca posicionada próxima da porta dianteira esquerda e utilizar o carregador no local em que fica posicionado o logotipo da Renault na dianteira.

O Kwid elétrico pode ser recarregado em tomada residencial, com 190 km de autonomia sendo recuperadas em 9 horas de carregamento. Em uma estação de recarga rápida são necessários apenas 40 minutos para obter esse mesmo alcance, enquanto que em um wallbox de 7 kW é preciso aguardar 2h50 para que a carga salte de 15% para 80%.

O Kwid E-Tech que chega ao Brasil é produzido na China e tem algumas atualizações em relação ao Dacia Spring, que é Kwid elétrico comercializado na Europa. O nosso modelo ganha em potência (65cv x 45cv), mas tem um torque um pouco menor.

O compacto elétrico ainda se beneficia do sistema de frenagem regenerativa, enquanto outra forma de economizar a bateria é utilizando o modo Eco, ótimo para uso em ambiente urbano.

Dirigindo um Kwid e-Tech

A condução de um Kwid elétrico na cidade é bastante tranquila. Pelas medidas compactas do carro, o motorista consegue se enfiar em qualquer rua mais estreita sem problemas.

O motor elétrico é bem espertinho, mostrando ser ótimo para o ambiente urbano com o arranque de 0-50 km/h em apenas 4,1 segundos.

Elétrico mais barato do Brasil, o Kwid passa a ser uma boa opção para quem quer ter seu primeiro carro elétrico ou também para quem pensa em ter um veículo para usar de segunda-feira e sexta-feira na cidade.

Em São Paulo, ainda há vantagem de poder rodar mesmo em dia de rodízio, já que os veículos elétricos são isentos de cumprir essa lei municipal. O Kwid e-Tech mostra que os modelos elétricos de entrada estão cada vez mais acessíveis.

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