Primeiras Impressões: Mercedes-Benz C 200 EQ Boost

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Mercedes-Benz Classe C EQ Boost é o primeiro híbrido leve da marca no Brasil

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Ele traz um motor a combustão associado a um pequeno motor elétrico de 14 cv

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Linha 2019 adotou faróis full LED em todas as versões

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Perfil elegante foi mantido no novo modelo

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Na traseira, novas lanternas com iluminação de LED em C

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Rodando, o sedã nem parece híbrido

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Consumo é 10% menor com sistema, segundo a Mercedes-Benz

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Volante veio do novo Classe A

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Painel de instrumentos totalmente digital é item de série

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Porta-malas não foi modificado na versão híbrida leve

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Aos poucos, o brasileiro está se rendendo às novas tecnologias automotivas que circulam no mundo há um certo tempo. Os híbridos, por exemplo, estão começando a entrar na cabeça do consumidor local graças à difusão da tecnologia em carros mais baratos, como o Toyota Prius e em modelos de luxo, como os SUVs da Volvo (XC60 e XC90). Agora, o primeiro carro com sistema micro-híbrido (ou híbrido leve) chega ao Brasil: o Mercedes-Benz C 200 EQ Boost de R$ 228.900.

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Diferentemente de um Toyota Prius ou um Ford Fusion Hybrid, o Classe C EQ Boost não usa seu motor elétrico para impulsionar as rodas. Na realidade, o motor elétrico atua como alternador e também como motor de partida, apenas auxiliando o propulsor a combustão a gastar menos combustível (10% a menos segundo a Mercedes-Benz).

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Rodando, o C 200 EQ Boost nem parece ter algum tipo de ajuda elétrica. O motor é novo: 1.5 quatro cilindros turbo de 183 cv e 28,5 kgfm de torque que bebe apenas gasolina. Ele conta com turbo de fluxo duplo com pressão controlada eletronicamente, comando de válvula variável e cilindro do tipo cônico, uma novidade dentro dos carros da Mercedes-Benz.

Veja a lista de equipamentos do C 200 EQ Boost

O novo 1.5 está combinado aos 14 cv e os 16,3 kgfm de torque do motor elétrico. O conjunto faz com que o sedã deslanche com facilidade na estrada e ganhe velocidade rápido. A transmissão automática de nove marchas também ajuda nessa sensação de agilidade, além de ter trocas rápidas e praticamente imperceptíveis. Não é um esportivo, mas a potência na casa dos 200 cv dá conta do recado.

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O interessante do Classe C são seus diferentes modos de condução, com destaque para a função Eco. Nesse modo, o sedã passa a trocar de marchas de maneira ainda mais suave e em rotações mais baixas, privilegiando o baixo consumo de combustível. Em retas ou declives de até 2% de inclinação, o Mercedes desliga o motor a gasolina, fazendo com que a média de consumo fique mais baixa. O pequeno propulsor elétrico mantém todos os sistemas do carro ativos enquanto isso.

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Assim como em híbridos comuns, o sistema EQ Boost é recarregado em desacelerações, frenagens e decidas. Ele utiliza uma bateria de 48V ligada ao sistema elétrico principal de 12V do carro. Assim, ele retroalimenta todo o sistema enquanto suas baterias são preenchidas. Um pequeno gráfico no painel totalmente digital do Classe C mostra se o sistema está atuando para auxiliar o motor a combustão (Power), se está desativado (posição central) ou sendo recarregado (Charge).

Como todo Mercedes, o Classe C tem na experiencia ao volante um de seus destaques. A suspensão está mais macia do que era de se esperar em um carro da marca, mas ainda assim demonstra certa firmeza. A pouca altura em relação ao chão fez com que o assoalho batesse em uma lombada durante nossos testes. Nas curvas, esse aspecto é recompensado por uma boa condução, ajudada pela direção elétrica de reações rápidas.

Servindo como intermediário entre os C180 (Avantgarde de R$ 187.900 e Exclusive de R$ 188.900) e o apimentado C300 Sport (R$ 259.900), o Mercedes-Benz C200 EQ Boost parte de R$ 228.900 e quer atuar como o modelo ecologicamente correto da família. Entrega uma boa performance na cidade e na estrada, sem sacrificar o consumo de combustível. É o primeiro passo em direção ao futuro em que os híbridos, mesmo os mais simples como esse, provam que da para ter mais potência e gastar menos combustível ao mesmo tempo, coisas que antes, eram antagônicas. 

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