Primeiras impressões ao guiar o BYD Song Plus de R$ 270 mil

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A BYD, fabricante especializada em modelos eletrificados, apresentou o novo BYD Song Plus DM-i, modelo oferecido no Brasil a partir de R$ 269.990. Nós tivemos a oportunidade de testá-lo rapidamente em São Paulo e o SUV médio apresentou um comportamento interessante, com boas chances de se adaptar bem ao mercado nacional.

Antes dos detalhes do carro, vale lembrar que a BYD tem apostado forte no mercado brasileiro, inaugurando diversas concessionárias e elevando o patamar dos carros chineses. A fabricante também já havia apresentado por aqui os elétricos Tan, SUV de 7 lugares, o sedan Han e o monovolume D1, modelo focado no mercado de viagens por aplicativo.

No caso do Song Plus, ele passa a ser o primeiro híbrido da marca a chegar no Brasil e vem com alguns itens focados na experiência a bordo.

Ventilação no assento

Em nosso teste, os termômetros marcavam mais de 30ºC na capital paulista. Para contornar essa situação de muito calor, além das saídas de ar-condicionado dual zone, o Song Plus ainda tem o sistema de ventilação dos bancos, evitando aquele suor que incomoda o motorista e praticamente “gruda” a pessoa no banco. O sistema também pode aquecer os bancos, mas desta vez não foi necessário.

Com porte de Jeep Compass, o Song tem um espaço bem suficiente para os passageiros que se sentam nos bancos traseiros. Um aliado nas viagens é o fato dele ter o piso plano, facilitando a acomodação principalmente de quem estiver no assento do meio.

Tela giratória

A central multimídia tem multifunções nos veículos modernos de hoje em dia, como acesso a diversos aplicativos, ajustes nos modos de condução, ajuste da temperatura do ar-condicionado, mas quando a tela é giratória acaba sendo uma atração à parte. Basta apenas um toque para ela mudar a posição de horizontal para vertical, e vice-versa.

No caso do Song, a tela é de 12,8 polegadas, enquanto o painel de instrumentos 100% digital tem 12,3 polegadas.

Em nosso teste, o espelhamento do mapa do smartphone não estava funcionando, mas de acordo com a BYD isso não será problema, sendo seu sistema compatível com Android Auto e Apple CarPlay. A cabine ainda tem nove alto-falantes, teto solar panorâmico e diversos itens para assistência de condução.

Qual motor eu uso no Song?

Os híbridos têm a vantagem de rodar privilegiando a economia, mas o condutor também pode preferir colocar em modos mais apimentados.

Essa definição ocorre por dois motores: o 1.5 a gasolina de 110 cv de potência e 13,7 kgfm, e o elétrico, que tem 179 cv e 32,2 kgfm. Cada motor é colocado em um eixo e a potência combinada é de 235 cv e 40,8 kgfm.

A aceleração de 0-100 km/h leva 8,5 segundos. De acordo com os dados da marca, o Song Dm-i pode percorrer mais de 1.000 km com o tanque cheio de gasolina e a bateria totalmente carregada. O modo 100% elétrico pode ser usado por até 51 km.

Em resumo, são três modos: o EV (100% elétrico) é mais utilizado em velocidades baixas, em ambientes urbanos. O paralelo HEV é uma opção híbrida mais utilizada em velocidades medianas, mas com a necessidade da entrada do motor a combustão nas acelerações. Por fim, o HEV série é acionado para que o veículo alcance altas velocidades e tenha uma melhor performance.

Nosso roteiro com o Song foi relativamente curto, mas foi possível perceber que ele tem uma boa arrancada, é silencioso e tem bom isolamento acústico interno. O porta-malas mede 574 litros, enquanto as demais medidas são: 4,70m de comprimento, 2,76m de entre-eixos, 1,89m de largura e 1,68m de altura.

Para os interessados em adquirir o modelo 0 km, a BYD oferece garantia de cinco anos ou 200.000 km para o veículo completo. No caso da bateria, a garantia é de oito anos ou também 200.000 km.

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