Mercedes Sprinter Truck: teste com 1.000 kg de saco de areia

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Após testarmos dezenas de automóveis neste ano, chegou a vez de realizarmos uma avaliação completamente diferente das demais: guiamos o novo Mercedes Sprinter 314 Street, “caminhão” que pode ser dirigido até por quem é habilitado na categoria B, ou seja, a que permite o uso de veículos de quatro rodas que não exceda 3.500 kg.

Esse “mini caminhão” possui um visual bastante atrativo, com nova grade frontal, além de cabine espaçosa e carroceria produzida com alumínio.

Em uma pausa para as fotos dentro de um estacionamento fui abordado por duas pessoas interessadas no modelo: “está vendendo, quanto custa?”, foram as perguntas que ouvi. Logo percebi que existe bastante público para o segmento de caminhões urbanos.

E aqui estão as respostas para as perguntas: esta versão Sprinter Truck 314 Chassi Street está disponível a partir de R$ 224.748 nas concessionárias da Mercedes-Benz. A linha tem outras variantes, como a 416 e a 516, que pesam 4,1 toneladas e 5 toneladas, mas para poder conduzi-las é necessário ter habilitação C na CNH.

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Equipado com motor OM 651 CDI de 143 cv de potência e 33,7 kgfm de torque, o Sprint Truck possui transmissão manual de seis marchas. O veículo mede 3,66 metros de entre-eixos, 5,88m de comprimento, 2,34m de largura e 2,21m de altura, o que pode dificultar na hora de colocá-lo em locais com teto fechado.

Em nosso roteiro, utilizando a Rodovia Anchieta e trechos da Zona Sul de São Paulo, o Sprinter se comportou bem nas retomadas mesmo com a carga de uma tonelada de areia que foi colocada na caçamba para o teste. O consumo médio de 9,6 km variando trechos urbanos e de estrada.

Para quem está muito acostumado a dirigir automóveis e pega o Sprinter Truck para uma primeira experiência, rapidamente você vai notar que seus olhares estarão muito mais nos retrovisores laterais do que acontece nos carros.

Em contrapartida, o visual frontal do motorista é bem amplo e a posição de dirigir é bem confortável e a experiência prazerosa, muito graças a direção elétrica que facilita na hora de efetuar manobras.

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Como estou habituado com veículos manuais de cinco marchas, confesso que nem senti muita necessidade de colocar a sexta ao acelerar na estrada, visto que ele entrega uma boa velocidade mesmo com rotações abaixo de 2.000 rpm. Mantive o limite próximo dos 90 km/h na maioria dos trechos.

O Sprinter Truck vem de série com ESP para garantir mais estabilidade, principalmente nas curvas, auxílio em rampa e o assistente ativo de frenagem (ABA), que emite alertas quando obstáculos à frente são avistados. Caso seja necessário, o ABA ainda ajudará na frenagem autônoma de emergência.

Com relação ao acabamento e itens da cabine, vale lembrar que essa é uma versão básica (Confort) e que oferece os itens necessários ao motorista para uma viagem rápida pela cidade ou em trechos curtos de estrada.

Não sei se é porque eu testei o Mercedes GLC 300 Coupé recentemente, mas senti falta da central multimídia e do volante funcional, que são itens opcionais no Sprinter Truck. Para um dia de testes, o radinho deu conta do recado.

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Alguns outros equipamentos são bem interessantes para o segmento e são de série no Sprinter Truck: ar-condicionado digital, chave presencial e piloto automático.

Mas e os 1.000 kg de saco de areia? Bem, eu não tive a curiosidade e força para tirá-los da carroceria, mas na condução realmente não senti que estava levando tudo isso de carga para lá e para cá.

A condução foi estável, a troca de marchas é relativamente suave para um veículo deste porte e, caso eu tivesse alguma obra, mudança ou uma grande entrega para fazer, certamente iria atrás de um Sprinter Truck para me ajudar. 

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