Mercedes-Benz Classe A 2019: a vez do A | 1º Contato

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Nova geração do Mercedes-Benz Classe A custa R$ 194.900

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Modelo será vendido somente na versão A250 Vision no Brasil

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Estilo esportivo marcará os próximos Mercedes

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Dianteira é descrita pela marca como face de tubarão

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Vincos mais discretos e maior área envidraçada compõem o visual

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Pela primeira vez em quatro gerações, lanternas invadem a tampa do porta-malas

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Saídas de escape são moldadas direto no para-choque

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Interior ganhou muito em tecnologia e refinamento

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Painel de instrumentos de 10 polegadas é configurável e interligado...

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...à central multimídia com também 10 polegadas

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Volante novo tem comandos do piloto automático

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Porta-malas cresceu e agora abriga 370 litros

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Revelado no Salão de São Paulo no final de 2018 e já com vendas esgotadas da edição especial Launch Edition, o Mercedes-Benz Classe A de quarta geração (segunda como hatch) finalmente começa a desembarcar no Brasil. Totalmente renovado, ele revela como será o visual dos futuros Mercedes-Benz além de ser o responsável por inaugurar novas tecnologias dentro da marca, missão anteriormente atribuida ao Classe S. Em versão única, ele chega por R$ 194.900 apenas na A250 Vision.

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Oi Mercedes!

Um dos grandes destaques tecnológicos do Classe A é sua central multimídia MBUX. Além da bela tela de 10 polegadas que, finalmente, ganhou opção de ser controlada pelo simples toque das mãos, ela conta também com comandos de voz. Por meio das frases “oi Mercedes, hey Mercedes ou olá Mercedes” (às vezes só de falar Mercedes ela se pronuncia) a central é capaz de reconhecer alguns comandos como ajustar temperatura do ar-condicionado, sintonizar uma rádio e fechar o teto solar.

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Com a opção de controlar a central por voz ou por comandos na própria tela, o touchpad no console central se tornou pouco necessário. Além da central, uma outra tela de 10 polegadas interligada ao conjunto faz as vezes de painel de instrumentos. Ele conta com três áreas configuráveis e tem visual modificado em três temas diferentes. O volante conta ainda com duas pequenas áreas sensíveis ao toque para controlar o painel.

Bem equipado, o Classe A traz frenagem automática de emergência (até 50 km/h, acima disso apenas auxilia na operação), teto panorâmico com abertura elétrica, controle de tração e estabilidade, bancos dianteiros com regulagem elétrica e memória tanto para o motorista quanto para o passageiro, sete airbags, seletor de modo de condução e central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay. Mas, por beirar os R$ 200 mil, o hatch vacila em dois pontos: o ar-condicionado digital tem apenas uma zona e o piloto automático não é adaptativo. Rivais de marcas não de luxo entregam esses itens na faixa dos R$ 100 mil.

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Junto aos aparatos tecnológicos está um interior mais sofisticado e moderno. Com visual horizontalizado e acabamento de primeira, o novo Classe A mantém as três saídas de ar em destaque no painel, enquanto uma faixa que imita fibra de carbono divide as duas metades do conjunto. Com o aumento do comprimento total e do entre-eixos, o Classe A deixou de ser apertado e claustrofóbico em seu interior: ainda não é referencia de espaço interno, mas tem o suficiente para superar com folga o antecesosor. O porta-malas cresceu e agora abriga 370 litros, 29 litros a mais que antes.  

Shark Face

Segundo modelo da Mercedes-Benz a adotar a nova linguagem visual (o primeiro foi a terceira geração do CLS), o Classe A 2019 está mais elegante e esportivo que seu antecessor. A dianteira longa é acompanhada por vincos fortes no capô e uma generosa grade frontal. Segundo a Mercedes, a dianteira foi inspirada em tubarões, com direito a faróis finos e grade frontal trapezoidal. Nas medidas, ele atingiu agora 4,41 m de comprimento, 1,99 m de largura e 1,44 m de altura. 

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A lateral perdeu os vincos exagerados em favor de linhas mais discretas e paralelas, enquanto a área envidraçada cresceu. Na traseira, pela primeira vez em três gerações, o Classe A traz lanternas que invadem a tampa do porta-malas. O estilo esportivo, apresentado na série especial de lançamento, foi amansado no A250 Vision que será comercializado no Brasil. Ou seja, para-choques ficaram mais comedidos e as rodas de liga-leve de 18 polegadas tem estilo mais discreto e calçam pneus 225/45 R18. Retrovisores e frisos da porta são pintados em preto brilhante.

Alma de hot hatch, conforto de Mercedes

Para quem aprecia uma condução prazerosa ao volante e quer fugir dos SUVs, os hatches médios são uma boa alternativa, como mostra o Classe A. As diferenças comportamentais em relação à geração anterior são gritantes, especialmente quanto à suspensão. Mais confortável e macio, o A250 ficou mais fácil de conviver na cidade, mesmo que esburacada. Os pneus de perfil baixo e a suspensão naturalmente voltada para a esportividade deixam claro que conforto não é seu foco, mas agora se tornou uma pequena característica do modelo.

A direção é ágil e bastante leve nas manobras urbanas, sendo o peso sensivelmente sentido apenas em velocidades mais altas, onde o A250 se mantém firme e estável. Com um bom isolamento acústico, carroceria firme, estável e sem solavancos, ele não transparece estar tão rápido quanto de fato está. Debaixo do capô reside um motor 2.0 quatro cilindros turbo de 224 cv e 35,7 kgfm de torque, exatos 13 cv mas com o mesmo torque.

O 2.0 é bem casado com a transmissão de dupla embreagem com sete marchas. As trocas são rápidas e surpreendentemente suaves, mesmo em altas rotações. Com esse conjunto, o A250 ganha velocidade fácil, é ágil na cidade e na estrada. Ele conta com quatro modos de condução, sendo que no Eco as rotações são jogadas lá em baixo e há uma certa resistência em fazer o motor encher, enquanto em Sport, o giro fica lá em cima o tempo todo. A 100 km/h no modo Comfort ele roda a 1.500 rpm aproximadamente em sétima marcha.

Conclusão

O preço salgado de R$ 194.900 pode colocar muitos compradores em potencial na rota dos SUVs, que são maiores por dentro e por fora. Mas o novo Classe A traz pontos importantíssimos para agradar. Resolvidos os problemas de falta de espaço e suspensão dura de antigamente, o hatch se tornou uma boa companhia para quem coloca o prazer ao dirigir e a tecnologia como suas prioridades na hora da compra. Os hatches médios não morreram ainda e o Classe A é uma bela “pièce de résistance”.

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