Bancos dianteiros do Classic
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Bancos traseiros do Classic
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Porta-malas do Classic
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Mostradores do Siena não pobres; não há conta-giros
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Bancos dianteiros do Siena
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Bancos traseiros do Siena
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Fiat Siena Fire, por Anelisa LopesA compra de um carro popular é completamente racional. O primeiro quesito a ser levado em consideração neste caso é o preço do veículo. O Siena Fire permanece na linha com a carroceria da geração antiga do três-volumes para ser uma opção em conta para quem procura um carro para o dia a dia e precise de espaço no bagageiro. Os dois principais méritos do sedã popular da Fiat (desempenho satisfatório e 500 litros de capacidade no porta-malas), no entanto, são prejudicados pelo seu preço: R$ 29.470.
E o prejuízo é ainda maior quando se compara o valor do Siena ao do seu principal rival, o Classic, que acabou de sofrer mudanças e vem de série na versão mais barata com preparação para som e conta-giros (indisponível no Fiat). E, nesta categoria, R$ 1.000 fazem diferença. Com todos os opcionais disponíveis, o Siena Fire pode passar dos R$ 40 mil. Apesar da oferta de tantos itens, é inviável a compra de airbag ou freios ABS, por exemplo, em função do pouco custo-benefício.
Ao entrar na cabine, o motorista não se surpreende nem se decepciona. O acabamento é condizente à categoria do sedã, com pouca forração de tecido e plástico em abundância. O ajuste para encontrar a melhor posição para dirigir incomoda: a alavanca que fica por baixo do banco para ser puxada é dura e não trava com facilidade. A visibilidade dos para-brisas, tanto dianteiro como traseiro, agrada. O que dificulta é o tamanho dos retrovisores externos, pequenos demais para quem guia frequentemente no trânsito (como os taxistas, público fiel deste modelo).
A performance do carro na cidade causa até uma certa surpresa, levando-se em conta que é equipado com um modesto motor 1.0 de 75 cv de potência (álcool), já que a pedida por reduções não é tão frequente. É possível subir ladeiras facilmente em segunda marcha (somente com um passageiro). De acordo com a Fiat, o consumo com álcool é de 13,8 km/l na cidade. O tanque guarda 48 litros de combustível.
Veredicto de Fernando Pedroso e Anelisa Lopes – a renovação do desenho do Classic não vai fazer o carro ficar estacionado na porta do restaurante para exibição, mas ficou fácil diferenciar um carro recém-saído da concessionária de um com dez anos de uso. O preço é honesto para o carro e quem procura um sedã pequeno e barato, pode colocar o Chevrolet na lista de opções.
O Siena Fire seria uma escolha racional e própria para quem busca benefício acima de qualquer custo. Com carroceria antiga, falta de qualquer item de série e preço elevado em função destas características, no entanto, não fazem do sedã prioridade entre as possíveis opções a escolher neste segmento.