30 dias a bordo do Ford Focus 1.6 16V

10° dia
Faltou criatividade no interior
Depois de me empolgar com o desempenho do carro na cidade, parei para observar o interior. Sem dúvidas, o Focus ficou muito mais atraente e conservou o bom desempenho do antecessor. Por fora. E por dentro? Achei que faltou criatividade. O material escolhido para revestir a maior parte da cabine é plástico com aparência de que vai quebrar a qualquer momento, principalmente a maçaneta interna. O painel não traz inovação e conserva a disposição presente na maior parte dos carros. Portanto, a agressividade e modernidade externa não combinam com o interior simplório. (AL)

9° dia
1.6, mas com ares de 1.8
No início deste ano, fiz um comparativo entre o Focus e o Citroën C4. Na ocasião, o médio da Ford já havia me deixado uma boa impressão, tanto que se saiu melhor que o rival. Dessa vez, não foi diferente. Na primeira aceleração, ao sair da garagem do iCarros, tirei a minha primeira conclusão para esta avaliação de 30 dias: o motorista tem a impressão de que o carro é equipado com um motor 1.8. A arracanda supõe que há mais cilindrada que o anunciado e o desempenho no trânsito supreendeu: agilidade combinada às trocas precisas do câmbio sugerem umm performance bem esportiva. (AL)

8º dia
Dirigibilidade é o ponto alto
Depois de mais de uma semana dirigindo o Focus, é notável como o carro não cansa o motorista. Nestes dias, enfrentei viagens, trânsito pesado e trajetos corriqueiros. A suspensão independente é responsável por isso, com um acerto adequado. O câmbio também, com engates macios e precisos, assim como a embreagem. A direção é direta na medida certa e o motor 1.6 Sigma tem funcionamento suave, embora não tenha desempenho surpreendente. (FP)

7º dia
Duas tentativas no frio
Nesses dias de frio atípicos de novembro, o Focus apresentou dificuldades para pegar de manhã. Pernoitando em garagem descoberta, o médio morre na primeira tentativa, funcionando normalmente na segunda, mas segurando o giro acima dos 1.000 rpm por algum tempo. O tanque de partida a frio está cheio. (FP)

6º dia
Ergonomia
Dirigir o Focus é uma experiência agradável. Os comandos estão à mão, com destaque para as teclas nas alavancas. O computador de bordo é comandando por uma peça com dois lados, podendo ser movida tanto pela frente como por trás da alavanca. O mesmo acontece com o seletor de velocidade do limpador do para-brisa. (FP)

5º dia
Acabamento
O Focus GLX 1.6 16V segue o padrão de acabamento do segmento, mas abusa um pouco dos plásticos duros. As maçanetas, sem a pintura da versão Ghia, dão a impressão de fragilidade. O mesmo podemos falar dos bancos, com tecidos finos, mas macios. (FP)

4º dia
Supermercado
No quarto dia, foi a vez do Focus visitar um supermercado para uma pequena compra. O porta-malas de 328 litros fez bonito, tanto pela capacidade como pela facildade de uso. O piso alto, graças ao estepe, ajuda na hora de carregar objetos mais pesados. (FP)

3º dia
De volta
No caminho de volta de Piracicaba, o consumo melhorou. Em alguns trechos o computador de bordo chegou a marcar 10 km/l, mas chegando ao final da viagem marcando 9,3 km/l. (FP)

2º dia
Já na estrada
No segundo dia do "30 dias a bordo" com o Focus GLX já tive de pegar a estrada até Piracicaba, a cerca de 150 km de São Paulo. O motor 16V parece feito para rodovia, com fôlego de sobra em alta. A 120 km/h, o conta-giros fica um pouco acima de 3.000 rpm, o que garante um rodar suave e silencioso. O consumo, segundo o computador de bordo, ficou aquém do esperado, com 8,6 km/l em média. (FP)

1º dia
Preço
O Focus que começa o "30 dias a bordo" é um GLX com motor 1.6 16V de 109 cv com gasolina e 116 cv com etanol. No pacote básico, o carro custa R$ 54.950 e já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de 16 polegadas, airbag duplo, trio elétrico e computador de bordo. O segundo pacote de equipamentos inclui freios ABS com distribuidor eletrônico de frenagem e eleva o preço para R$ 55.950. (FP)

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