30 dias a bordo do Ford Focus 1.6 16V

19º dia
Carro cheio
Quando se está com um carro diferente, é normal que muitos curiosos queiram conhecê-lo. No caso do Focus, uma pequena lista de espera se formou para pegar carona no banco do passageiro. Mesmo cheio, o motor do Ford não decepcionou nas subidas e os freios pareceram nem sentir a carga extra. Além disso, o espaço interno foi elogiado, sem que ninguém tenha ficado com as pernas apertadas. (GZ)

18º dia
Chuva e trânsito
Chuva em São Paulo é sinal de trânsito pesado, mas o câmbio manual de cinco marchas permite trocas suaves, com engates precisos. O que complica é a embreagem, um pouco dura, fazendo com que a perna esquerda fique um pouco cansada. Já os freios, equipados com ABS e distribuidor eletrônico de frenagem, mostram que a tecnologia realmente aumenta a sensação de segurança e controle, mesmo em freadas bruscas em pista molhada. (GZ)

17º dia
Encaixe das peças
O Focus é um carro bonito por fora e, aparentemente, também por dentro. Mas, durante cinco minutos parado dentro do modelo, analisando os acabamentos, dá para ver que não é bem assim. Algumas partes parecem soltas como o forro do teto do carro junto ao para-brisas. Outras peças foram apenas encaixadas, como a que fica atrás do volante, que sai facilmente na mão. (GZ)

16º dia
Rápido
Nas estradas paulistas, cheia de radares fotógraficos de velocidade, o cuidado deve ser redobrado. Em um "pulo" até Salto (104 km da capital paulista), o modelo ultrapassava facilmente os 120 km/h permitidos na Rodovia Castello Branco sem dar a real noção da velocidade. (GZ)

15° dia
No bolso...
Em contato com alguns revendedores Ford de São Paulo, fiz orçamento de algumas peças do carro. Em todos eles, os preços foram iguais. Seguem:
- jogo de pastilha de freio: R$ 263
- jogo de amortecedores dianteiros: R$ 300
- farol direito: R$ 646
- lanterna direita: R$ 337. (AL)

14º dia
Comparando com o Focus "velho"
Minha sogra tem um Focus da antiga geração, também equipado com motor 1.6 flex. Se você é proprietário de um e está pensando em trocá-lo pelo novo, além das diferenças estéticas, vai perceber que o desempenho, dessa vez, foi privilegiado para oferecer o melhor em baixas rotações, ou seja, quando as marchas menores (primeira, segunda e terceira) estão em funcionamento, o que favorece quem trafega pelos grandes centros. Além disso, os engates estão mais macios e precisos.

O Focus antigo foi um bom carro. Pouco valorizado pela Ford, já que seus atributos, na época, se baseavam em esportividade e modernismo. Tanto que, na minha opinião, o interior do Focus antigo é mais ousado que o do novo. (AL)

13º dia
Autonomia
Após chegar à autonomia de menos de 20 quilômetros, marcada pelo computador de bordo, chegou a hora de abastecer o tanque com álcool, que tem capacidade para 55 litros. No final do abastecimento, a autonomia voltou a marcar 380 quilômetros. Dividindo este total pela capacidade do tanque, a média consumida é de 6,9 km/l com o combustível derivado da cana. Em trânsito pesado, o consumo instantâneo anunciado varia entre 5,5 km/l e 7,2 km/l. (AL) 

12° dia
Preço inflacionado
O Focus 1.6 com carroceria nova foi lançado há quase um ano. Na época, o preço do modelo era de R$ 49.900. Hoje, para levar um Focus 1.6 para casa, na versão mais barata, o comprador desembolsa R$ 53.430. O aumento, em 11 meses, foi de pouco mais de R$ 3.500. (AL)

11° dia
Revestimento dos bancos
Os bancos, tanto do passageiro como do motorista acomodam bem os ocupantes. Há regulagem de altura e os encostos são ajustados pela roldona tradicional que, na minha opinião, ainda é a forma mais prática. O pênalti - essa percepção, no entanto, pode ser pessoal, apesar de o Fernando Pedroso ter notado o mesmo - fica por conta do revestimento dos assentos. O tecido sugere cuidados para ser conservado, pois parece que é fino e frágil. (AL)