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Mineral, sintético ou semissintético, que óleo eu uso?

Além das especificações, lubrificantes apresentam diferentes composições que podem ter impacto na performance do motor

20/08/2021 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Usar o lubrificante certo e trocado no prazo apropriado é fundamental para o bom funcionamento e a durabilidade do motor de seu carro. A melhor maneira de saber que produto usar, claro, é consultar o manual do veículo e seguir as indicações de fábrica.

Mas, com as mesmas especificações, às vezes há óleos com composições diferentes. É sobre essas particularidades – que podem ter impacto na performance e, principalmente, no custo da troca –  que tratamos a seguir.

Simplificando, hoje você encontra no mercado três tipos de lubrificantes para motor de automóvel: os minerais, os sintéticos e os semissintéticos, que diferem entre si pelo óleo básico que é usado em sua formulação.

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Mineral

Como o nome sugere, o óleo mineral tem como base um óleo puramente mineral, ou seja, obtido diretamente com o refino do petróleo, ao qual são adicionados aditivos para torná-lo mais homogêneo e eficiente.

É o tipo de produto usado desde o início da indústria automobilística e costuma ter uma durabilidade menor que a dos outros dois. Mas, respeitados os prazos de troca (incluindo a do filtro) e com o motor funcionando em temperaturas normais, quando indicado no manual, atende perfeitamente as necessidades do veículo.

Sintético

Tem como base um óleo criado em laboratório, fruto de uma série de reações químicas que o modificam para que tenha as propriedades necessárias. Como são “construídos”, são mais homogêneos, estáveis e duram mais no motor, mantendo sua capacidade de lubrificação por mais tempo, sem perder a eficiência.

Essa durabilidade está relacionada à maior resistência que a base sintética tem em relação à temperatura e à oxidação, o que evita, também, a acumulação de resíduos (borra) no motor.

Sua maior desvantagem é o preço, normalmente bem maior que o do similar mineral.

Semissintético

Aqui, na mesma embalagem, convivem as duas tecnologias anteriores combinadas. Para ser considerado semissintético, o lubrificante precisa conter 10% ou mais de óleo básico sintético em sua fórmula, o que aumenta sua durabilidade em comparação ao “colega” puramente mineral. Seu custo, geralmente, fica entre os dois anteriores.

De acordo com o tipo de motor do carro, os manuais podem indicar especificamente o uso de um desses lubrificantes – normalmente, em modelos de maior performance, a recomendação é pelo tipo sintético.

Por isso, e sem pedir desculpas pela repetição, veja no manual do seu veículo qual o produto apropriado e, muito importante, de quanto em quanto tempo você deve trocá-lo.

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