18/06/2022 - Henrique Koifman / RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Etanol no tanque e frio lá fora é uma combinação que nem sempre dá muito certo. Isso porque, por suas características físico-químicas... Calma, leitor, não vamos nos aprofundar nisso neste post. Traduzindo e simplificando, o álcool é mais difícil de queimar que a gasolina e a temperatura ambiente mais baixa costuma acentuar essa característica.
Mas, se você costuma abastecer seu carro flex com o combustível de cana, há algumas coisinhas básicas que pode fazer para amenizar ou mesmo eliminar esse problema. Se no seu automóvel há um tanque auxiliar para partida a frio (o popular tanquinho), a primeira é mantê-lo abastecido com gasolina e em ordem.
E isso inclui verificar periodicamente se o reservatório não tem sujeira no fundo e não deixar que a gasolina envelheça ali por mais de uns três ou quatro meses – e o melhor é sempre usar a aditivada, que contém detergentes que ajudam a manter todo o sistema mais limpo.
Por outro lado, deixar o tanquinho vazio, mesmo nos períodos mais quentes do ano, não é uma boa ideia, pois pode danificar a bomba que leva esse combustível até o sistema de injeção quando ele é necessário.
Nos modelos mais modernos, no entanto, esse sistema com tanque auxiliar foi substituído por outro, que preaquece o etanol antes de injetá-lo no motor, quando o carro é ligado pela primeira vez em um dia frio. Para que isso funcione direitinho, uma dica é esperar que a luz que indica a ignição no painel do carro se apague, antes de dar a partida – ou de insistir nela, se houver dificuldade.
A minha melhor dica de todas para contornar essa “preguiça matinal” dos carros flex no inverno, porém, é bem mais simples e serve para todos eles: quando for abastecer, além do etanol, coloque o equivalente a uns 20% do combustível em gasolina.
Misturada no tanque, ela será suficiente para ajudar – e muito – a acordar o motor, mesmo naqueles dias em que pinguins usam cachecol em São Paulo.
Não se esqueça da bateria
Vale lembrar que é justamente na época mais fria que a bateria do carro é mais exigida, especialmente na hora de ligar o motor. Não somente pelo esforço maior, mas também porque, em temperaturas mais baixas, as próprias reações químicas que geram a eletricidade acontecem mais lentamente.
Daí que, se a bateria de seu carro já está com mais de dois anos de uso, vale a pena pedir a um técnico especializado que faça um teste para descobrir se ela ainda está funcionando bem – e não ter de descobrir isso justo naquele dia em que estiver atrasado para uma reunião no trabalho.
E, como ligar o carro envolve também a ignição, ter as velas e cabos em bom estado e dentro de seus prazos de validade pode evitar aborrecimentos.
No mais, como diziam nossas avós nos dias frios (e, às vezes, também nos nem tão frios assim), quando for sair, não se esqueça de levar o casaco.
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