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Royal Enfield Himalayan no Brasil: o que você precisa saber

Primeira trail da marca já está à venda em nosso país e separamos os principais fatos sobre a motocicleta

24/01/2019 - Thiago Moreno / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Lançada ontem (22/1) no mercado brasileiro, a Royal Enfield Himalayan promete engrossar o caldo das motocicletas trail de média cilindrada por aqui. Apostando na simplicidade e no visual robusto, a Himalayan foi feita pensando não em dominar os elementos ao seu redor, mas sim “fluir junto com a paisagem” de acordo com a montadora. O iCarros separou os principais fatos que você precisa saber sobre a novidade.

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Preço

Direto ao ponto: sai por R$ 18.990. Isso já inclui o sistema de freios ABS nas duas rodas de série, para-brisa, cavalete central, indicador de marcha, marcador de combustível, bússola e mais itens de série da motocicleta. Mas só há duas opções de cores: branca e preta, ambas de acabamento fosco.

Tem opcionais?

Sim e consistem apenas no jogo de bauletos traseiro e laterais, sendo que os últimos têm 26 litros de capacidade em cada lado, e nos protetores laterais do motor. No entanto, a marca ainda não forneceu os preços. Sabe-se apenas que os itens serão importados da índia.

Medidas

Nas medidas, a trail da Royal Enfield tem 2,1m de comprimento, 0,84 m de largura e 1,36 m de altura. A altura do vão livre em relação ao solo é de 220 mm, enquanto o assento está 800 mm do solo. peso a seco declarado (sem contar combustível e fluídos) é de 185 kg.

Suspensão, pneus, rodas e freios

A Himalayan vem de série com freios a disco da dianteira e na traseira, sendo que o da frente tem 300 mm de diâmetro e pinça de dois pistões, enquanto o disco traseiro tem 240 mm de diâmetro e pinça de um pistão. Ambos são da marca ByBre, segunda linha da Brembo.

A suspensão dianteira utiliza garfos telescópicos com 41 mm de diâmetro e 200 mm de curso, enquanto a traseira é monoamortecida com 180 mm de curso. Na dianteira, utiliza-se roda raiada de 21 polegadas com pneu 90/90 R21, enquanto traseira tem roda também raiada de 17 polegadas com pneu 120/90 R17.

Capacidades, consumo e autonomia

Tanque: 15 litros
Consumo declarado: 28 km/l
Autonomia: de 400 km a 450 km

Motor e transmissão

A Himalayan é oferecida com um motor monocilíndrico a gasolina arrefecido a ar de 411 cm³ de capacidade e alimentado por injeção eletrônica. Ao contrário dos modelos Bullet, Classic e Continental GT, seu comando de válvulas está no cabeçote (SOHC). O propulsor é capaz de entregar 24,5 cv de potência e 3,2 kgfm de torque. A transmissão final é feita por corrente e o câmbio tem cinco marchas.

Manutenção e revisões

O propulsor da Himalayan é totalmente novo e chamado internamente de “LS 410”. Feito com materiais mais avançados e com mais tecnologia embarcada que os atuais motores de 499 cm³ da marca, está previsto que a trail terá revisões apenas a cada 5.000 km, sendo prevista a troca de óleo a cada 10.000 km. Os preços das manutenções ainda não foram definidos.

De acordo com a Royal Enfield, não uma determinação de manutenção por tempo por conta da qualidade dos materiais empregados e do radiador de óleo, que ajudam a manter o lubrificante conservado. Para comparação, a linha de clássicas da marca tem revisões a cada 3.000 km ou seis meses (o que ocorrer primeiro) e troca de óleo a cada 6.000 km.

O que muda em relação às Royal Enfield atuais

Basicamente tudo. As únicas peças em que fica visível o reaproveitamento direto da linha de motocicletas clássicas da marca são os comandos de piscas, farol, botão de partida e corte de ignição. No demais, é uma motocicleta completamente nova.

O que muda na Himalayan brasileira?

Toda a motocicleta que é homologada no Brasil passa por uma série de testes de emissões e segurança antes de ser vendida, o que geralmente pode criar discrepâncias entre o que é vendido aqui e o que é comercializado lá fora. No entanto, a Himalayan brasileira é virtualmente idêntica às unidades que são exportadas para os EUA e para a Europa.

Devido a restrições de ruído na admissão, a caixa que abriga o filtro de ar do motor é ligeiramente diferente e específica para o Brasil. A injeção eletrônica também precisou ter uma calibragem específica para aguentar a alta porcentagem de etanol em nossa gasolina.

Vai vender?

A Royal Enfield do Brasil não quis comentar números de vendas para a Himalayan em nosso mercado. Arun Gopal, diretor de negócios internacionais da marca, afirmou apenas que “pretender vender muitas e muitas unidades” em tom de brincadeira.

No entanto, já é sabido que a Himalayan já corresponde a 50% de todas as vendas da Royal Enfield dos EUA e na Europa. Com a expansão das lojas no Brasil e um produto com apelo, a trail pode ser o início de uma expansão forte da marca.

Himalayan e as concorrentes

A Royal Enfield Himalayan ficará entre as trails médias de entrada, como a Honda XRE 300 e a Yamaha Lander 250, e as premium, como a Kawasaki Versys-X 300 e a BMW G 310 GS.

Yamaha Lander 250 2020 (ABS de série apenas na dianteira): R$ 16.990
Honda XRE 300 2019 (ABS nas duas rodas de série): R$ 18.200 a R$ 18.690, a depender da cor escolhida
Royal Enfield Himalayan (ABS nas duas rodas de série): R$ 18.990
Kawasaki Versys-X 300 (sem ABS): R$ 19.990
Kawasaki Versys-X 300 (ABS nas duas rodas): R$ 22.990
BMW G 310 GS (ABS nas duas rodas de série): R$ 24.990

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