Estepe na tampa do porta-malas indica o DNA 4x4 do Vitara.
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Modelo está maior na 3ª geração.
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Porta-malas de 700 litros.
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Com os bancos rebatidos, a capacidade chega a 2.000 litros.
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Painel da porta do Vitara.
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Comandos das portas, vidros e espelhos.
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O Grand Vitara trazido do Japão deverá conviver com o Tracker.
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O propulsor é muito civilizado e silencioso, mas demora a responder nas retomadas, sendo necessária a redução de marcha. Com o torque máximo 18,7 kgmf atingidos aos 4.000 rpm, é preciso sempre pisar mais um pouco para se obter força. Mas, para o uso urbano, o conforto do carro se sobrepõe a isso, visto que o modelo não pretende ser um utilitário de categoria superior.
Na terra, o Grand Vitara se sai muito bem graças a sua tração integral. Quando a estrada se torna muito irregular, basta virar o seletor e ativar o bloqueio de diferencial para melhorar a distribuição de força nas rodas e evitar a derrapagem, fazendo com que os obstáculos fiquem para trás. Para as ladeiras íngremes e com erosões, engata-se a caixa reduzida para dar ainda mais força ao carro.
Apesar dessa notável habilidade fora-de-estrada, o Vitara deixa claro que sua proposta atual é bem diferente da primeira geração do veículo, que faz a alegria dos lameiros até hoje. Nas trilhas mais estreitas, as maiores dimensões do novo Grand Vitara atrapalham e afastam a agilidade. Além disso, a suspensão, mais firme e acertada para o asfalto deixa passar algumas das irregularidades do solo. Nada que chegue a comprometer totalmente o uso off-road, mas hoje, está mais direcionado ao uso urbano.
Um Carro Urbano
Confortável, silencioso, visual imponente e interior requintado. O Grand Vitara tem mais atributos de um sedã que de um jipe. A própria Suzuki admite que o carro brigará no mercado dos SUV´s médios, como Hyundai Tucson. Para quem quer um 4x4 com alma de lameiro, a montadora lançará o jipe compacto Jimny, que tem mais qualidades para o fora-de-estrada, no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro. A empresa espera vender o modelo entre o final deste ano e o começo de 2009 com motor 1.3 a gasolina por cerca de R$ 60 mil.
O Grand Vitara se encaixa bem no perfil de motorista que quer todo o conforto para o uso na cidade, com o anda e pára do trânsito, mas precisa de um veículo 4x4 com uma capacidade real de encarar estradas ruins para os fins de semana ou viagens. O modelo estará à venda nas concessionárias da Suzuki na segunda semana de outubro nas sóbrias e urbanas cores cinza, prata e preto.
Suzuki quer construir fábrica no País
As concessionárias SVB Ltda (Suzuki Veículos Automotores do Brasil) serão 95% exclusivas para modelos da marca, vão trabalhar com estoque de peças e atenderão veículos antigos da fábrica. Há um centro de distribuição de peças em Catalão (GO).
A empresa tem previsão de iniciar um estudo para a construção de uma fábrica no País após dois de vendas. Por enquanto, a marca não comentou a possibilidade de motores bicombustíveis.