13/06/2011 - Anelisa Lopes, de São Miguel do Gostoso (RN) / Fotos: Marcos Camargo/divulgação / Fonte: iCarros
Cerca de 350 unidades deverão ser acrescidas ao volume de vendas da linha do Land Rover Freelander 2 com a chegada da motorização a diesel. O lançamento, que não possui nenhuma alteração estética em relação ao restante da oferta (a novidade é identificada pela sigla SD4 na traseira)será vendido junto da opção movida a gasolina. Serão três versões de acabamento: S, SE e HSE, que custarão R$ 129.900, R$ 147.900 e R$ 172.900, respectivamente.
O lançamento conta com um motor de 2,2 litros a diesel, de 190 cv de potência e 42,8 mkgf de torque e possui transmissão automática de seis velocidades - a mesma que equipa a versão a gasolina, mas, por conta, da força gerada pelo diesel, sofreu algumas adaptações. De acordo com a Land Rover, o consumo misto (urbano/rodoviário) é de 14,3 km/l.
Em uma expedição que foi de Natal até São Miguel do Gostoso, a cerca de 200 quilômetros, na região norte do Rio Grande do Norte, foram avaliadas tanto a performance urbana como off road do modelo. Na cidade, a sensação que se tem ao guiar o Freelander 2 é a mesma de conduzir um sedã grande.
O SUV é leve e o conjunto câmbio/motor mostrou afinidade nas saídas e retomadas de velocidade, sem muita perda de força na mudança entre as seis marchas. Apesar de a transmissão contar com modo esportivo, o que torna as torcas mais rápidas, o motorista não sente grandes diferenças em comparação ao drive convencional. As trocas manuais são feitas por meio da alavanca do câmbio.
Durante o trajeto, a uma velocidade média de 100 km/h, o ponteiro do conta giros marca entre 2.500 e 3.000 rpm, sem invasão de ruído do motor na cabine. Além das vias pavimentadas, foram cruzados percursos de areia, terra e água. Para cada um deles, é possível escolher o grau de aderência e distribuição de força nas rodas doSUV, graças ao sistema Terrain Response. Há quatro tipos na seleção do motorista, todas escolhidas por meio de um botão giratório no console: asfalto, cascalho/gelo, areia e lama. Todos podem atuar ou não com o controle de tração, que pode ser desligado.
Com o equipamento selecionado, tanto na areia como na lama, a disponibilidade de torque na primeira marcha é total. O motorista sente o carro "amarrado", mas esta é uma característica da atuação do sistema. Com ele acionado, o Freelander atravessou algumas praias e terrenos inundados sem dificuldades.
Legislação - Para um carro a diesel ser vendido no Brasil, é preciso que o modelo possua marcha reduzida. No caso do Freelander, esta oferta não está presente na forma de uma alavanca ou botão, mas, de acordo com o fabricante, a combinação dos sistemas Terrain Response e do controle de tração acaba fazendo com que o desempenho do utilitário seja semelhante a qualquer um outro que possua a reduzida.
Land Rover no Brasil - O Freelander 2 foi lançado no Brasil em 2007. No ano passado, foi o modelo mais vendido da Land Rover no mundo, com quase 55 mil unidades. No mercado nacional, ele divide o posto com o Discovery, que registrou uma grande procura nos últimos meses, dentro da linha do fabricante. Fora dela, mira concorrentes como BMW X1, Mercedes-Benz GLK e Volvo XC60.
O principal lançamento da marca neste ano por aqui, no entanto, será o Evoque, que virá no segundo semestre. Segundo Flavio Padovan, diretor-presidente da Jaguar e Land Rover na América Latina e Caribe, em 2011, o Brasil será o quinto maior cliente da Land Rover no mundo. Atualmente, o País ocupa a sétima posição.
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