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Viagem pela verdadeira fábrica da estrela

Faça um tour virtual pelo museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart, no sul da Alemanha, e conheça um pouco sobre a história da montadora e suas várias raridades

14/03/2008 - Texto e fotos: Anelisa Lopes, de Stuttgart / Fonte: iCarros

O nome da rua é enfático e, para meio entendedor, metade dele basta: Mercedesstrasse, ou rua Mercedes, traduzido do alemão para o português. É neste endereço onde está localizado o museu da Mercedes-Benz, um ponto turístico imperdível em Stuttgart, na Alemanha, para aqueles que gostam de automóveis e também de arquitetura. Stuttgart é uma cidade privilegiada, ao menos para os apaixonados por carros, pois abriga duas das marcas mais desejadas no mundo: Porsche e Mercedes-Benz. E, como não é possível deixar esta parte da história automotiva para trás, dois museus fazem parte das atrações da cidade. Em fase de construção (o atual é uma sala com poucos modelos expostos dentro da própria fábrica), o museu da Porsche será inaugurado em breve. O da Mercedes ficou pronto em 2006. Com exceção do subsolo, onde está a loja, todo os andares (divididos em M1 até M7) do Mercedes Museum abrigam as trajetórias dos carros e também da Alemanha (cada lançamento situa o país no período histórico correspondente). A visita começa da parte de cima. O primeiro passo do visitante, munido de um fone e um aparelho que transmite as informações quando passa em um determinado ponto do trajeto, é pegar o elevador futurista em direção ao último andar. É lá onde começa a história do automóvel. O primeiro automóvel do mundo, novas tecnologias e busca pelo desempenho Em 1886, dois homens que nem sequer se conheciam trabalhavam na mesma idéia, a de mover pessoas. Karl Benz e Gottlieb Daimler, colaborador de Wilhelm Maybach (sim, você já ouviu falar deste nome entre os carros de luxo), apostaram seus estudos na criação do motor a gasolina. Nesta época, a esposa de Karl, Bertha Benz, fez a primeira viagem de longa distância sobre um automóvel. Com os filhos, dirigiu em direção à casa da mãe, escondida do marido. Mal sabia ela que este seria o primeiro teste drive do mundo! Descendo pelo prédio, que possui rampas em forma de caracol e amplas vidraças que oferecem uma vista espetacular da cidade, o visitante se depara com o nascimento da marca. Em 1900, o empresário e piloto de testes Emil Jellinek, que prestava serviços a Gottlieb Daimler, batizou um dos protótipos que avaliava com o nome da filha de dez anos, Mercedes. Neste mesmo ano, um dos motores foi denominado Daimler-Mercedes e, assim, o nome Mercedes foi patenteado em 1902. Os anos seguintes anunciavam mudanças e a principal delas, na indústria automotiva, veio sob a forma de duas novas tecnologias: o diesel e o supercharger, criadas em 1909. O milagre pós-guerra, já nas décadas de 1950 e 1960, foi marcado com a produção do primeiro carro de passeio com uma configuração que seguia novos princípios de design. Formas curvilíneas e arredondadas faziam a cabeça da clientela. Foi nessa época que surgiu o conhecido asa de gaivota: um roadster 300 SL cujas portas abriam para cima. Para se ter uma idéia da sua importância, estima-se que haja apenas cinco unidades deste modelo no Brasil. O preço? De R$ 800 mil a R$ 1 milhão. Dois temas que se tornaram recorrentes a partir de 1960 foram meio ambiente e segurança. Enquanto famílias faziam piqueniques nas bordas das autobahns (estradas alemãs sem limite de velocidade) para observar os carros, crescia o índice de acidentes fatais de trânsito. Os freios ABS surgem em 1978, seguido pelo airbag, em 1981. E pensar que o cinto de segurança só se tornou obrigatório no Brasil em 1998! A crise do petróleo em 1970 levou os engenheiros mecânicos a estudar novas possibilidades para abastecer os carros. O diesel passou dos caminhões para os carros de passeio. O Mercedes 300SD foi o primeiro carro de série movido a diesel. Após 1990, conforto e tecnologia para aumentar a comodidade entram na pauta dos carros de luxo. O último andar, de cima para baixo, foi dedicado ao automobilismo: do primeiro carro de corrida, de apenas 35,4 cv de potência, até um Classe C que corre no campeonato DTM de 476 cv. Para quem quiser saborear um pouco de desempenho, há um simulador (pago à parte, claro) que leva o visitante a passear com o piloto Mika Häkkinen. Tudo em 3D. No subsolo, o futuro toma a forma de conceitos. Lá estão expostos desde os primeiros protótipos, que deram origem a modelos que já saíram de linha, até o que a Mercedes desenvolve de mais recente no campo da tecnologia automotiva. E, como não podia deixar de ter, há ainda uma loja de lembranças. Os artigos vão desde chaveiros até jogos completos de golf, passando por um completa coleção de miniaturas e roupas. Para os mais animados, e abastados, uma concessionária funciona ao lado do museu, com modelos novos e seminovos. Para servir de incentivo, em direção a ela, está exposto nada menos que um Mercedes McLaren, esportivo que atinge 330 km/h e foi destaque da montadora no Salão do Automóvel, em São Paulo, em 2006.
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