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Se um raio cair no seu carro, não tente fugir

A ciência explica porque se você for pego de surpresa por uma tempestade elétrica, é melhor ficar dentro do veículo

15/01/2021 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Deu no Jornal Nacional do dia 12 de janeiro: “Temporada de raios começa e o Brasil é o País onde eles mais caem no mundo. Foram 144 milhões raios registrados no ano passado no Brasil. A possibilidade de uma pessoa ser atingida por um raio é de uma em 1 milhão, mas, aqui no País, essas descargas elétricas matam cerca de 130 pessoas por ano, segundo o Inpe (Instituto nacional de Pesquisas Espaciais)”. 

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Todo verão - quando o ar fica mais quente e leve e sobe mais rapidamente para a atmosfera, encontra temperaturas geladas e o resto a gente já sabe – vem essa conversa. E certamente você já ouviu falar que quando o céu estiver despejando sua fúria sobre a humanidade sob forma de raios, o carro é um lugar seguro para ficar.

Mito ou verdade?  

Algumas pessoas acreditam que o carro seria sim seguro porque os pneus de borracha atuariam como isolantes, mas isso é um mito. A energia elétrica de um raio é infinitas vezes maior do que a borracha de quatro pneus dá conta de aguentar.

No entanto, é verdade que os carros são locais seguros para você se proteger de uma tempestade de raios. E vamos explicar o porquê.

O campo elétrico dentro de um condutor em equilíbrio eletrostático é sempre nulo.

Em linguagem de quem já esqueceu da matéria que estudou para o Enem, quando o automóvel é atingido por um raio, as cargas elétricas se espalham apenas pela superfície metálica e não atingem o motorista e os outros passageiros, que estão no interior do veículo.

No entanto, isso só é verdade se o carro estiver totalmente fechado. Por isso, em dias de tempestade, evite conversíveis e mantenha o teto solar fechado. Em hipótese alguma abra a porta ou janela do carro enquanto recebe uma descarga elétrica e evite tocar em materiais metálicos logos após.

Esse fenômeno foi provado por Michael Faraday 1836, muito antes de o primeiro carro rodar por aí. O corajoso físico britânico entrou numa gaiola de metal sobre a qual descarregou raios de alta voltagem.

Ficou vivinho para que o experimento, muito semelhante a um motorista  escapar ileso de uma tempestade de raios dentro de um carro, fosse batizado como Gaiola de Faraday. 

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