Rival da Hilux, Frontier terá mais versões. Nenhuma flex

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Ambas as versões trazem o mesmo propulsor 2.3 turbodiesel capaz de entregar 190 cv e 45,9 kgfm de torque. A transmissão é sempre automática de sete velocidades e todas as configurações trazem tração 4x4 com reduzida, se diferenciando apenas pelo nível de equipamentos.

Quais serão essas novas versões?

De acordo com Marco Silva “nós (da Nissan)vamos ocupar os espaço que existem no segmento da Frontier, seja para cima ou para baixo”. Ou seja, a marca já trabalha com a possibilidade de, no futuro, oferecer tanto versões mais em conta da picape, quanto configurações mais luxuosas. Algo que as rivais, Toyota Hilux e Chevrolet S10 principalmente, já oferecem.

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No entanto, as configurações mais baratas das picapes oferecem motorização flex e o executivo da Nissan foi enfático ao afirmar que a Frontier terá apenas motorização a diesel: “Não teremos motor flex na Frontier”.

A produção argentina e como isso pode influenciar as vendas da Frontier

A fábrica de Santa Isabel, em Córdoba (ARG), já está produzindo a Frontier que chegará ao Brasil em breve. Por lá se tem capacidade para produzir 70 mil veículos ao ano, sendo que a picape pode responder por até 30 mil veículo/ano dessa capacidade. Desses 30 mil carros, 60% deve chegar ao Brasil.

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Isso significa que mais de 15 mil Nissan Frontier cruzarão a Fronteira para o Brasil, número bem acima da média anual de vendas da picape. Assim, justifica-se a estratégica de se oferecer mais versões para aumentar o número de unidades vendidas anualmente.

A Nissan acredita que tem espaço para crescer sem oferecer motor flex, mas pode ter um bom motivo para manter apenas o 2.3 turbodiesel: o propulsor é importado da França e equipará futuramente a Renault Alaskan e a Mercedes-Benz Classe X. Todas sairão da mesma linha de montagem na Argentina compartilhando chassis e mecânica.

Então a Frontier vai ficar mais barata? Não

O presidente da Nissan informou que, nesse primeiro momento não haverá alterações nos preços da Frontier vendida no Brasil. De acordo com o executivo “o início da produção de um novo modelo em uma fábrica é custoso e leva-se tempo para recuperar o investimento”. Então, não esperem preços reduzidos para as atuais versões logo de cara.

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