01/10/2021 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
O motivo para a “morte” da versão seria a necessidade de melhorias no motor 2.0 que o equipa, que gera mais emissões de gases poluentes do que tolera a nova legislação prestes entrar em vigor e definida pelo Proncove em sua Resolução 492 de 2018.
Mais do que um simples modelo comum que recebeu acabamentos e enfeites “esportivizantes”, esse RS incorporava uma série de itens e modificações que o tornavam divertidíssimo de guiar e habilitado até para ser usado em track days em autódromos, sem fazer feio.
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Receita com pimenta
Começando pelo já mencionado motor 2.0 de 16 válvulas, herdado do antigo Megane, que gera até 150 cv de potência (com álcool) e quase 21 kgfm de torque (idem), suficientes para levar com alegria os seus 1.161 kg de peso total.
E seguindo por um câmbio manual de seis marchas, justinho, suspensão recalibrada (mais rígida), rodas de liga com pneus 195/55 de 16 polegadas escapamento redesenhado e 2 cm mais baixa que a dos Sandero “normais”.
Além disso, os freios são a disco nas quatro rodas e os controles eletrônicos de tração e estabilidade são mais sofisticados e, no painel, há uma teclinha mágica para você selecionar entre os modos de condução normal, sport (aceleração mais rápida com o motor “otimizado”) e Sport+ (que combina essa mesma otimização com o desligamento de todos os controles eletrônicos).
Os tais enfeites de inspiração esportiva, claro, também estão lá, com bancos com um pouco mais de apoio lateral, volante de aro grosso, apêndices aerodinâmicos, faixas e emblemas.
Mas, na alma, mesmo, o carro não passa de um Sandero, aquele modelo popular – e barato –, criado para os mercados de países mais pobres, projetado e lançado pela Dacia (subsidiária da Renault) na Romênia.
E isso é visível em cada painel de porta, apoio de cabeça (sobretudo no quase indigente banco traseiro) e mesmo nos comandos de acionamento de vidros e travas, tudo no plástico de aspecto mais barato que se possa imaginar.
O fato é que tudo isso forma um conjunto muito bem ajustado, que funciona excepcionalmente bem – para quem curte realmente uma pegada mais esportiva. O conforto, claro não é o ponto alto, mas – e aí vocês podem achar que eu estou maluco, tudo bem – essa simplicidade e aspecto “rústico” é outro dos pontos do RS.
Ele é uma espécie de “encarnação” dos carros modificados com que aficionados costumam sonhar quando adolescentes, tendo por base um modelo bem comum, no qual (na imaginação) se instalaria um motor maior, suspensão rebaixada, rodas especiais, freios mais eficientes e, vá lá, umas faixas e spoilers invocados.
Daí a tristeza de muitos desses aficionados agora, ao saberem que, já custando perto de R$ 100 mil (foi lançado por R$ 58 mil) e com as vendas (que já eram minguadas) em franco declínio, o Sandero RS vai entrar nos boxes para não mais sair deles. Dá para entender?
Eis a ficha técnica do (finado) Sandero RS:
Motor Dianteiro, transversal; 4 cilindros, 16 válvulas, Flex, 1998 cc
Potência (CV) 150 (A) / 145(G) a 5 750 rpm
Torque (kgfm) 20,9 (A) / 20,2 (G) a 3750 rpm
Câmbio Manual, 6 marchas
Tração Dianteira
Suspensão dianteira Independente, McPherson
Suspensão traseira Eixo de torção
Direção Eletro-hidráulica
Rodas Liga leve, 16
Pneus 195/55 R16
Dimensões (m): Comprimento 4,06; Largura 1,73; Altura 1,49; Entre-eixos 2,59
Porta-malas (l) 320, Tanque (l) 50
Peso em ordem de marcha 1161 kg
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