01/10/2020 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
A Renault mostrou por completo no mercado europeu os novos Logan, Sandero e Stepway de terceira geração. Os três modelos, que em boa parte da Europa são vendidos com o logotipo da Dacia, a marca romena de baixo custo do grupo francês, ficaram mais modernos e ganharam sofisticação e novas tecnologias.
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Boa parte das mudanças foram possíveis graças ao abandono da antiga plataforma B0, usada desde o lançamento do primeiro Logan na Europa, em 2004, e a adoção de uma variação simplificada da nova base modular CMF-B, que é utilizada na geração mais recente do Renault Clio e permitiu um ganho em tamanho para os três modelos compactos.
Os três modelos ganharam 12 cm a mais na largura, enquanto o Logan ficou também 3,6 cm mais comprido. Já o Stepway segue se diferenciando do Sandero pela altura de rodagem mais alta (de 17,4 cm), resultado principalmente da adoção do conjunto roda e pneu de maior diâmetro.
De acordo com a Renault, as mudanças resultaram em mais espaço na cabine e também no porta-malas, que nos hatches Sandero e Stepway ganhou 8 litros e foi a 328 litros, enquanto no Logan esse ganho foi de 18 litros, indo a 528 litros.
A nova plataforma permitiu também a incorporação de novos itens de série impensáveis no primeiro Logan, com destaque para o sistema de frenagem automática de emergência.
Ele passa a fazer parte de uma lista com monitor de pontos cegos, controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampa, airbags de cortina, sensor de chuva e faróis com acendimento automático, além de teto solar e assentos dianteiros aquecidos.
Na cabine, o visual simples visto mesmo nas versões mais caras dos carros atuais deu lugar a um ar mais atualizado, com a adoção de detalhes de acabamento mais sofisticados vindos do novo Duster e a opção de uma central multimídia com tela do tipo flutuante.
Na mecânica, os novos Logan, Sandero e Stepway vão contar com uma gama de motores bem simplificada, sem opções a diesel ou eletrificadas. Será mantido apenas o motor 1.0 de três cilindros da família SCe. Na variante básica, sem turbo e com câmbio de cinco marchas, será capaz de desenvolver 65 cv.
Mas a linha vai incluir também um 1.0 turbo de 90 cv, com opção de câmbio automático CVT, e um turbo de 100 cv, que pode rodar com gasolina ou GLP (gás liquefeito de petróleo, que é liberado para uso veicular em alguns países europeus) e emprega um câmbio manual de seis marchas.
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