Renault confirma que Kwid elétrico virá ao Brasil em 2022

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O carro elétrico está cada vez mais próximo de sua garagem. Agora, é a Renault que anuncia a chegada, no ano que vem, de uma versão a baterias de seu pequenino Kwid.

E, com (bom) argumento de venda, promete oferecê-lo por cerca de R$ 100 mil. Ainda um pouco salgado para um modelo popular, mas, se o preço for confirmado, será a opção “limpa” mais barata de nosso mercado. 

Aos poucos, a oferta de modelos elétricos vai se multiplicando em nosso mercado e, de excentricidade de para poucos, esses carros começam a se tornar opções concretas de compra. Isso porque – ao menos, é o que se espera – ao mesmo tempo em que eles aumentam de número, caem de preço.   

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Versões elétricas do Kwid já circulam na China (com o nome de City K-ZE) e na Europa (Dacia Spring). Lá, o modelinho vem com um motor elétrico que rende 44cv de potência e 12 kgfm de torque, com uma bateria de 27,4 kWh.

O conjunto, segundo o fabricante, rende até 230 km de autonomia. Com o pé no fundo, o carrinho chega à máxima de 125 km/h.  

Segundo o CEO da Renault, Luca De Meo, o modelo que será vendido no Brasil poderá ter um visual ligeiramente diferente e, até, trazer um outro motor. Ele diz que o foco em tecnologia e eletrificação faz parte da nova estratégia da marca, cujo plano estratégico tem o pouco modesto nome de Renaulution.  

No caso do Brasil, esse plano, além do novo Kwid, prevê a chegada de outros modelos, que poderão ser híbridos, tanto do tipo plug-in (recarregáveis na tomada) como simples.

Não custa lembrar que a Renault é uma das pioneiras em modelos de zero emissão por aqui, trazendo – embora em quantidades tímidas – os elétricos Kangoo EV, Twizy e Zoe. 

Só para comparar, hoje, o carro elétrico mais barato vendido em nosso País é o JAC e-JS1, que custa R$ 149.990. E, claro, custando R$ 100 mil, o novo Kwid dificilmente será um grande fenômeno de vendas. Mas já é mais um degrauzinho (para baixo) no caminho da popularização desses veículos. 

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