29/01/2021 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Já faz um tempo que carro antigo deixou de ser “excentricidade de rico” para se transformar em ótimo investimento. Especialmente se o modelo a colecionar tiver sido produzido em pequena quantidade e for, claro, marcante para sua época.
Quanto mais raro e mais icônico, mais alto o valor que um carango desses atinge nos concorridos leilões especializados.
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De olho nesse exclusivíssimo segmento, a Jaguar passou primeiro a investir em serviços e recuperação de exemplares originais para seus donos. E, mais tarde, na digamos “fabricação tardia” e a conta-gotas de alguns de seus clássicos mais cobiçados pelos colecionadores – como os modelos E-Type, XKSS e D-Type.
Eles até têm uma unidade industrial especialmente dedicada a esses clássicos, a Jaguar Land Rover Classic Works, em Coventry, no Reino Unido, onde trabalha – literalmente com as mãos – um talentoso time de técnicos artesãos, alguns deles veteranos septuagenários da marca, que foram resgatados de suas aposentadorias para voltarem a fazer o que só eles sabem: jaguares históricos.
O escolhido pelo programa de réplicas agora é o C-Type em sua versão “de pista”. O modelo foi o vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1951 e, novamente, dois anos depois.
Além de suas linhas aerodinâmicas que não parecem ter envelhecido e que foram criadas pelo designer Malcolm Sayer, C-Type foi, em 1953, o primeiro a correr com freios a disco, uma tecnologia então totalmente nova, desenvolvida pela Jaguar em parceria com a Dunlop.
O C-Type, produzido entre 1951 e 1953, teve originalmente apenas 53 unidades produzidas – sendo 43 delas vendidas a clientes com uma configuração um pouquinho mais “mansa”, para uso diário. Nelas, os freios eram a tambor e o motor era alimentado por um carburador duplo SU, gerando 200 cv de potência.
Com previsão de início de fabricação em 2022, as oito novas réplicas do C-Type seguirão a especificação do carro que venceu em Le Mans em 1953, com o consagrado motor de seis cilindros em linha de 3.4 litros (que veio do modelo XK-120 e, mais tarde, estaria no icônico Type-E), freios a disco e carburador triplo Weber 40DCO3, chegando à potência máxima de 220 cv.
Para construir as novas unidades, os engenheiros têm a sua disposição nos arquivos digitalizados todas os desenhos e especificações originais criados pela equipe de desenvolvimento da época, que incluía Malcolm Sayer, o Diretor de Competição da Lofty England, e os engenheiros William Heynes, Bob Knight e Norman Dewis.
Durante o processo de fabricação, de forma virtual, será possível para o público reservar sua unidade com diferentes revestimentos e cores, que podem ser selecionadas, entre a dúzia de cores originais para a carroceria e oito para o interior.
Os oito afortunados (com duplo sentido) compradores poderão, ainda, incluir opcionais, como círculos de competição, um logotipo no volante e inscrição no capô.
Confira esses detalhes no seguinte link: https://www.jaguar.com/about-jaguar/jaguar-classic/index.html
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