31/07/2013 - Thiago Moreno / Fotos: iCarros / Fonte: iCarros
Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é maior vilão. Ele incide sobre o valor de custo do carro, é estadual e arrecadatório, o que significa que não tem destinação específica a não ser os cofres dos Estados. Em São Paulo, que tem a maior frota de carros, a alíquota é de 12%.
O IPI (Imposto sobre Produtos industrializados), que todos creem ser bastante significativo, tem alíquota de apenas 2% sobre carros com motorização flex até 1.0 e de 8% para motores flex de 1.001 cm³ até 2.000 cm³. A tabela vale para carros fabricados no Brasil ou cujas marcas sejam beneficiadas pelo Inovar-Auto. No caso de importados de países que não possuem acordos comerciais, são adicionados mais 30 pontos porcentuais. Neste caso, a alíquota é de 32% e 38%, respectivamente. O IPI também uma taxa sem uma destinação específica.
A Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) serve para financiar o INSS, que paga benefícios como aposentadorias e seguro-desemprego. A mordida dessa taxa é de 7,6%. O PIS (Programa de Integração Social) pega ainda 1,65% sobre o preço de custo do carro e para pagar abonos salariais a profissionais para quem recebe salário mínimo.
No total, 33,81% do preço final de um carro 1.0 é representado por impostos, número que chega a 38,7% no caso dos carros com propulsor maior. Além das taxas na compra, o consumidor paga mais três anualmente, referentes à manutenção do veículo: IPVA, taxa de licenciamento e o DPVAT.
O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), assim como o ICMS, é estadual e não há lei que defina que sua arrecadação vá para a conservação de estradas ou outros serviços relacionados. Cada Estado define uma alíquota, sendo que a maior é a de São Paulo, onde os proprietários pagam 4% do valor de venda do veículo anualmente. Em outros Estados, a alíquota fica entre 1% e 3%. Já o licenciamento é uma taxa para a renovação do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo). Ou seja, você paga para renovar o documento do seu carro. A taxa é federal, controlada pelo Detran, com valor fixo e reajustado anualmente. Em 2013, seu valor é de R$ 65,66.
Danos Pessoais causados por Veículos Automotores, o DPVAT, como o nome diz e como é chamado, é um seguro obrigatório. Sua arrecadação se presta a pagar indenizações a pessoas envolvidas em acidentes causados por veículos. No caso dos carros, custa R$ 101,16 e para motos sai por R$ 292,01.
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