Quais são os países sem limites de velocidade na estrada?

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Aqui no Brasil, a maior velocidade permitida para automóveis – e assim mesmo apenas em algumas rodovias – é de 120 km/h. Na maioria delas – as principais, como a Via Dutra –, porém, quem rodar a mais de 110 km/h corre o risco de pagar uma multa salgada. 

Mas se você está achando que nosso país é exagerado nessas medidas, saiba que uma limitação igual é adotada em mais de 50 outros países, incluindo lugares com rodovias perfeitas, como Portugal, Austrália e parte do Reino Unido. Mas há lugares em que dá para acelerar mais.

Na nossa vizinha Argentina, assim como em boa parte das rodovias de Áustria, Holanda, Grécia, Itália e França, entre outras nações, o limite são os 130 km/h. E na maioria dos estados dos EUA, o limite fica entre as 80 e as 85 milhas por hora, o que dá até aproximados 137 km/h. 

Já nos Emirados Árabes, somando-se os 120 km/h de máxima permitida aos 20 km/h a mais de tolerância, chega-se a até 140 km/h sem maiores riscos de multa. Algo semelhante acontece em Bulgária e na Polônia.

Nesses países, onde é possível guiar a até 140 km/h – com uma tolerância de mais 10 km/h. Ou seja, se você estiver a 150 km/h, tudo bem. O mesmo ocorre na Ucrânia, pelo menos em tempos de paz.

Sem limites

Já houve um tempo em que havia estradas em que não há velocidade máxima estabelecida em diversos países – como a Inglaterra, por exemplo. Hoje, elas são bem mais raras, mas ainda existem. Em Montana, nos EUA – país em que cada estado tem certa autonomia – a lei não estabelece um teto.

Lá, vigoram os chamados “reasonable and prudent speed limits' (RPSLs) ou “limites de velocidade razoáveis e prudentes”. Mas, na prática, a polícia local tolera até 90 milhas horárias – ou aproximados 145 km/h sem interferir. 

Sem limite legal, mesmo, hoje somente as famosas autobahnen, as lendárias – e perfeitas – rodovias alemãs. Na verdade, a falta de limites nelas se restringe a alguns trechos dessas estradas, geralmente afastados de locais povoados e nos quais há pistas triplas. 

O conceito por lá é “guiar com consciência” e, na imensa maioria dos casos, o tráfego é bastante civilizado (até porque pé na tábua eleva muito o consumo de combustível). Ainda assim, é possível manter velocidades acima dos 200 km/h por intervalos razoáveis de tempo, empurrando a média horária lá para cima.

E, mesmo nessas pistas germânicas, a fiscalização é constante e a imprudência – como em manobras abruptas, desrespeito às faixas de rolamento ou algo que se considere um risco para os demais motoristas – pode ser considerado infração e render multas pesadíssimas.

Nada que impeça que, com um carro apropriado, você aproveite uma de suas longas retas, em um momento de menor movimento, e acelere – pelo menos por alguns segundos – até onde o carro render, ainda que isso beire os 300 km/h. Já pensou?

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