17/07/2022 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Você sabia que, além de serem fundamentais para a segurança, os pneus do seu carro têm influência no consumo de combustível? Pois o modelo e medidas adequadas para cada carro, estado, calibração e manutenção podem causar uma variação de até 20% na conta do posto.
Para começo de conversa, pneu tem de estar sempre em bom estado e para controlar isso você nem precisa de um especialista. Pelo menos uma vez a cada 15 dias, dê uma boa examinada no que calça as quatro rodas do carro, verificando se não há desgastes desiguais, calombos, ressecamentos, rachaduras ou diferenças mais explícitas – e, na dúvida, aí sim, consulte um profissional.
Você não deve esperar até que o pneu fique careca para trocá-lo por um novo. Na banda de rodagem, há uma marcação de desgaste TWI (de Tread Wear Indicator), que indica a quantidade mínima de borracha para rodar seguro. Por lei, o sulco deve ter no mínimo 1,6 mm de profundidade.
Isso é o necessário, por exemplo, para dispersar a água em poças – evitando a aquaplanagem. Além disso, ainda que você rode pouco, os pneus têm prazo para sua vida útil e, a partir dos cinco anos de fabricação, começam a perder suas características iniciais e eficiência. O limite indicado é de 10 anos de uso, no máximo.
Você pode saber a idade do pneu consultando a marcação DOT, na lateral dele. Ela é composta por um conjunto de letras e números e os quatro últimos indicam mês e ano da fabricação. Um exemplo: DOT 165 (código da fábrica) OF6EC5 (medida e modelo) 0521 (semana e ano de fabricação, no caso, 5ª semana de 2021).
Manter os pneus corretamente calibrados é outra coisa básica. Geralmente, você encontra os números de pressão – para carros carregados com bagagens e em situação mais usual – impressos em uma etiqueta localizada na moldura da porta dianteira, no acesso do tanque de combustível e no manual, claro.
A pressão errada, tanto para mais como para menos, além de fazer o carro consumir mais combustível, provoca desgastes nos próprios pneus e também em componentes da suspensão.
O ideal é conferir a calibragem uma vez por semana, com os pneus frios (menos de 5 km de percurso), pois a temperatura faz o ar se expandir e altera a medição. E, claro, não se esqueça do estepe. Geralmente, a indicação do manual é de que sua calibragem seja a mais alta, vale consultar.
Na direção certa
Outro cuidado importante é com o alinhamento das rodas. Se você sentir que a direção está puxando um pouquinho para o lado, por exemplo, saiba que parte dessa correção de rota extra é feita pelo motor, que para isso bebe um pouquinho do que está no tanque.
Por conta do estado raramente perfeito de nossas ruas e estradas, a recomendação conferir o alinhamento a cada 10 mil quilômetros, ou seis meses. Esse prazo/distância geralmente bate com o indicado para o rodízio dos pneus, que ajuda a manter seu desgaste equilibrado e aumenta a vida sua útil, assim como o balanceamento perfeito de cada roda.
Por último, se você quer obter a maior eficiência possível no consumo de combustível com os pneus, use somente modelos com o tipo e medidas indicados pelo fabricante no manual. Rodas maiores, pneus de perfil mais baixo ou alto e mesmo alterações na altura da suspensão podem até melhorar o visual e incrementar a estabilidade, mas vão cobrar um preço cada vez que você parar para abastecer.
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