21/12/2020 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Desde o século XVIII a família francesa Peugeot estava envolvida em diversos negócios, o principal deles um moinho hidráulico na pequena Sous-Cratet, Doubs, quase fronteira com a Suíça. Sempre tendo o aço como matéria prima, fabricavam ferramentas, molas, armações de guarda-chuvas, e moedores.
Leia mais:
+ EV, BEV, PHEV, HEV… o que dizem as siglas nos elétricos?
+ Como uma discussão por uma Ferrari originou a Lamborghini
+ Bronco disputa com Jeep
Os moedores de sal, pimenta e café começaram a ser fabricados em 1842. As bicicletas vierem em 1882, e em 1889 circulou o primeiro carro Peugeot, mais parecido com uma charrete, com três rodas e movido a vapor.
No ano seguinte veio um quadriciclo a gasolina e em 1895 o pioneirismo foi parar nas rodas: numa corrida entre Paris e Bordeaux, os carros usaram pneus de borracha, numa parceria com os irmãos Michelin.
A partir daí a história é bem conhecida, mais pelos carros pequenos e charmosos como o 205 e o 206, que juntos venderam quase doze milhões de unidades.
A relação com o Brasil é muito anterior à inauguração da fábrica em Porto Real (RJ), em 2001, ou da importação oficial, que começou em 1992.
O primeiro carro a circular no Brasil desembarcou no porto de Santos (SP) em 25 de novembro de 1891, trazido por Alberto Santos Dumont, na época apenas um jovem e excêntrico milionário (o 14 Bis só levantou voo em 1906). O Peugeot de Santos Dumont tinha motor Daimler a gasolina de 3,5 cavalos-vapor e dois cilindros em V.
Interessante nessa história é que embora não sejam nem de longe a principal fonte de renda da Peugeot, os moedores continuam sendo fabricados, e no Brasil podem ser comprados, alguns deles ao preço de uma prestação de carro, na Boutique Peugeot.
Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:
Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)
Veja o resultado na hora e compare os preços e benefícios sem sair de casa.
cotar seguro