23/07/2021 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Se até 10 anos atrás, lhe disséssemos que o novo Astra teria a mesma plataforma do recente Peugeot 308, você certamente estranharia. Produzido pela General Motors com a gravatinha da Chevrolet, entre 1998 e 2011, o modelo faz parte do portfólio da alemã Opel, que àquela altura pertencia à GM.
Só que, em 2017, a General Motors vendeu a marca germânica para a PSA – grupo que congrega Citroën, Peugeot e DS. E, seguindo a onda de fusões e aquisições, em janeiro deste ano, a PSA se juntou à FCA (de Fiat, Chrysler, Jeep, Dodge e outras tantas) formando a gigante Stellantis.
E é nesta condição que a Opel anunciou a 6ª geração de um de seus modelos mais longevos, ele mesmo, o Astra. Agora vamos ao carro propriamente dito.
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Como é o novo Astra?
Com lançamento anunciado para até o final do ano, o novo carro, como comentamos, utiliza a mesma plataforma modular do Peugeot 308. Chamada EMP, ela também é a base de seu irmão menor, o novo Corsa.
Sob o capô, pelo menos por enquanto, as opções de motores começam com um a gasolina de três cilindros – com 1.200 cc e potência de 110cv e 230cv, dependendo da versão. Além desses, ainda haverá (por curto prazo) um propulsor a diesel, de 1.500cc, quatro cilindros e 130cv.
Nas versões a gasolina, o câmbio será automático, de oito velocidades. Na diesel, o mesmo câmbio estará presente, mas também haverá a opção do manual de seis marchas.
Além dessas, o Astra terá a opção híbrida plug-in (recarregável), que combina um motor de 1.600cc (que pode ter 150 ou 180cv de potência) com outro, elétrico, somando até 225cv de potência total.
Com essa configuração, o Astra promete percorrer 50 km para cada litro de combustível, proporcionando até 2 mil km de autonomia.
Interior tecnológico e versão SW
Por dentro, o novo Astra segue a tendência dos modelos mais recentes, com painel de instrumentos digital, com tela em TFT e totalmente configurável, ladeado por uma tela que serve tanto à central de multimídia, quanto a informações e comandos complementares de recursos a bordo.
Os faróis são full LED Matrix e o carro conta com recursos como piloto automático adaptativo (que mantém sozinho a distância em relação ao veículo à frente), projeção de informações do painel no para-brisa (head-up display), bancos elétricos e refrigerados e sistema de câmeras com projeção 360º (mostrando todo o entrono do veículo).
Além do hatch, assim como o “primo 308, o Astra terá ainda uma versão perua, a Sports TTourer. Sim, na velha Europa, esse tipo de automóvel continua tendo seu espaço no mercado, mesmo com a multiplicação dos SUVs. Chances de ter esses carros no Brasil? Provavelmente só com importação paralela.
Juntos venceremos (gastando menos)
A ideia de juntar diferentes montadoras para compartilhar as plataformas, é claro, tem a ver com a chamada otimização dos processos de produção, algo que podemos traduzir simplificando como economia de escala.
Podendo criar vários modelos de várias marcas sobre uma mesma base, o conglomerado de empresas gasta muito menos em pesquisa, projeto e desenvolvimento.
E, mais tarde, também em fabricação e pós-venda, já que uma infinidade de processos e componentes comuns entre esses “diferentes” modelos, torna tudo bem mais simples e menos custoso.
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