Nenhuma marca morrerá no casamento Fiat e Peugeot

Grupos de marcas

Planos revelados pela revista francesa Auto Plus mostram como será o posicionamento de cada fabricante dentro do novo grupo. Na seara das marcas de volume haverá três divisões diferentes: SUVs, carros de passeio, além de veículos comerciais e picapes.

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No segmento de volume com carros de passeio estarão as marcas Fiat, Dodge, Lancia, Chrysler, Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall. Veículos comerciais e picapes serão cobertos por Fiat Professional, RAM, Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall.

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Os SUVs serão representados pela Jeep, mas todas as outras marcas do grupo (salvo RAM e Fiat Professional) terão também utilitários esportivos. No próximo degrau temos as marcas premium representadas por Alfa Romeo e DS. Por fim, o mercado de luxo terá como marca a Maserati.

Como cada marca fica? 

Haverá também uma diferenciação em questão de produtos entre as marcas, algo necessário especialmente quando o compartilhamento de plataformas se tornar intenso. A porta de entrada do grupo será Fiat e Citroën, sendo a marca italiana focada em carros compactos e a francesa em conforto e design exótico.

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O próximo degrau é coberto por Opel (Vauxhall no Reino Unido), focada na expansão global e em um design mais germânico e menos ousado que suas irmãs. Lancia e Peugeot farão o papel de marcas quase premium do grupo, oferecendo acabamento mais sofisticado e itens de tecnologia.

Hoje, vale lembrar, a Lancia existe apenas na Itália e vende um único carro, o Ypsilon. O hatch compacto tem plataforma de Fiat 500, porte de Uno e já está bastante defasado. Apesar disso, vende em um país mais do que toda Alfa Romeo na Europa. Esse potencial pode fazer a marca voltar a ganhar importância no grupo.

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Entre as marcas americanas, a Dodge focará cada vez mais em esportividade e muscle cars, tanto que a próxima geração do Journey terá tração traseira. A Chrysler se manterá no mercado de minivans enquanto uma nova geração de sedãs e SUVs não chega. A ideia é que ela tenha aura quase premium, mas desça para o mercado de volume.

RAM e Jeep se mantém focadas em seus modelos fora de estrada. A Jeep terá novos SUVs urbanos, incluindo um irmão menor para o Renegade. Além disso, o foco em híbridos e elétricos será intensificado. Já a RAM ressuscitará a Dakota para ganhar volume global de vendas, especialmente na Europa e América Latina.

Alfa Romeo e DS dividirão o posto de marcas premium do grupo, mas em direções totalmente diferentes. A Alfa é focada em esportividade, com modelos de tração traseira e variantes apimentadas. Já a DS oferecerá o luxo francês focado no requinte de detalhes.

Apesar disso, elas compartilharão plataforma em modelos compactos. Os próximos SUVs pequenos da Alfa Romeo, como o próprio Tonale, usarão a plataforma de tração dianteira EMP2 ou a CMF já empregada em modelos Opel, Peugeot, Citroën e DS. Será que assim alguma das marcas de luxo da PSA/FCA voltará ao Brasil?

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