12/03/2021 - Luiz Felipe Chaguri / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
Aficionada por motos, Claudia Fulan (41) adora poder acelerar por aí e tem esse amor registrado na pele. Ela e seus dois irmãos, Ricardo e Rafael, possuem tatuagens praticamente idênticas no pulso que simbolizam a história de uma família relacionada ao motociclismo, iniciada décadas atrás com o pai deles, Seu Sérgio.
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“Comecei a gostar desde pequena, quando já guiava mobilete. Meu pai montava motos e isso ajudou a alimentar nossa paixão por elas. Ele sempre incentivou eu e meus irmãos a andar. Isso foi ganhando uma proporção muito grande por estamos sempre em família”, conta Claudia.
As tatuagens dos irmãos se completam. Duas palavras no pulso de cada formam a seguinte frase: “Onde estivermos estaremos juntos para sempre”.
Claudia revela que sempre gostou de ir aos encontros de motos com seu pai e todo final de semana era uma disputa entre ela e os irmãos para ver quem iria com ele.
O tempo passou, Claudia conseguiu sua habilitação (CNH) e graças ao seu sucesso administrando um restaurante em São Manuel (SP) foi realizando sonhos em motos diferentes.
“A primeira moto que eu comprei foi uma Suzuki GS 500, tive uma Hornet, depois uma Z1000 e agora tenho uma BMW 1000 RR, que é minha paixão, meu xodó”, conta.
Superando o machismo
Um dos momentos difíceis de sua vida pessoal também envolveu motos. Claudia relata que seu ex-marido não gostava de ver ela viajando sobre duas rodas.
“A única coisa que me arrependo é que fui casada por 22 anos e sempre fui impedida de participar de viagens e encontros de motos porque tinha somente homens. Então os meninos viajavam, enquanto eu ficava meio de lado. Meu ex-marido não gostava, me impedia um pouco de sair, então isso para mim foi marcante”, lamenta.
“Não conseguia ir em todos os encontros de motos ou em viagens mais longas que tinha que dormir fora. Eu deixei muitos anos do que eu gosto e amo muito, mas hoje eu estou com a minha moto, separei e agora eu vou sempre que possível sem problema nenhum”, diz a motociclista.
Um dos sonhos que Claudia promete realizar é acelerar sua moto em um autódromo.
“Tenho muita vontade de correr em uma pista de corrida ainda. Está em meus planos assim que acabar a pandemia ir acelerar em um autódromo. Eu gosto muito de alta velocidade, sei o risco que a gente corre, mas eu amo moto”, diz.
Mototerapia
Para ela, praticamente todo o stress da rotina pode ser facilmente resolvido com algumas voltas acelerando.
“Esqueço todos os problemas da semana. A moto para mim, além de ser uma paixão, é uma verdadeira terapia. É um momento único que eu tenho com ela. Às vezes aquele nervoso que passamos durante a semana pode ser resolvido quando eu monto na moto e saio com ela. Estar em cima da moto, me preparar antes de sair, é um prazer muito grande”, completa Claudia.
Conselho para as mulheres que gostam de moto
Aproveitando a semana do Dia Internacional da Mulher, Claudia ainda deixou um conselho com o objetivo encorajar outras garotas.
“Se você é mulher e sonha em comprar uma moto, não hesite. Faça o que tenha vontade, não deixe as pessoas estragarem seus momentos de felicidade. Sempre que você tiver vontade faça. Não olhe para trás”, diz.
“Uma frase que eu gosto ‘Nunca se arrependa do que fez, mas sim do que você deixou de fazer pelo medo de se arrepender”, completou a motociclista que certamente ainda vai rodar milhares de km pelas ruas e estradas por aí.
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