Fim dos V8? Dodge anuncia eletrificação de seus muscle cars

Uma das montadoras mais tradicionais em carros esportivos no mundo, a Dodge anunciou que os seus “muscle cars” estão próximos de serem “aposentados”, pelo menos em sua essência, por conta do final da vida dos motores V8. A eletrificação será inevitável, mas a Dodge promete que seguirá trabalhando para entregar uma experiência inédita aos seus consumidores. 

Por conta das mudanças na legislação de vários países, que vão passar a ser mais rígidos com as emissões de CO2, os propulsores V8 provavelmente vão dar lugar a motores de menor consumo, híbridos e posteriormente elétricos, que poluam menos o meio ambiente.  

Em entrevista ao site norte-americano Muscle Car & Trucks, Matt McAlear, chefe de operações de vendas da Dodge, falou sobre o futuro dos muscle cars. Ele afirmou que não existe uma data exata para o fim dos motores V8 Hemi, mas garantiu que os modelos do futuro vão representar bem os antigos a combustão.  “Os (motores) substitutos (dos V8) serão ainda mais emocionantes”, diz Matt. 

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O executivo da Dodge aconselhou que os amantes dos propulsores V8 devem aproveitar ao máximo suas máquinas. Segundo ele, uma saída para os novos modelos será ter uma potência nunca vista antes, superando até os mais de 800 cv do Dodge Challenger Hellcat, por exemplo. A entrega de torque instantâneo dos elétricos também deve ser um chamariz para que as marcas dos superesportivos sigam fazendo sucesso.  

A Dodge pretende fazer uma espécie de despedida do seu famoso V8 com o lançamento do modelo Dodge Challenger Hellcat Redeye. O preço ainda não foi definido, mas deverá ser um pouco salgado justamente por ser o último a ser fabricado antes de chegar a nova geração eletrificada. 

Os “petrolheads”, como são chamados os amantes de carros a combustão interna, ficam até com medo quando leem algo sobre o futuro dos V8. É inegável que os elétricos estão tomando esse espaço, isso já é uma realidade e não deverá ser diferente para os esportivos norte-americanos, conhecidos por essa alta entrega de potência e pelo ronco único dos motores.  

Veremos nos próximos anos se os modelos “brutos” estão realmente com os seus dias contados ou se vão sobreviver bem com a eletrificação.  

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