28/01/2020 - João Brigato / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros
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Última fabricante a aposentar a transmissão automatizada de embreagem única, a Fiat tira de linha os modelos fabricados no Brasil com esse tipo de transmissão. No Argo ela era oferecida na versão Drive equipada com motor 1.3 de 109 cv e 14,2 kgfm de torque.
O modelo servia como intermediário entre o modelo Drive 1.3 aspirado e os topo de linha Precision e HGT equipados com câmbio automático de verdade. Já no caso do Mobi a versão Drive GSR atuava como topo de linha e variante mais cara do subcompacto de entrada da Fiat.
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No Mobi, o câmbio GSR era pareado ao motor 1.0 três cilindros aspirado de 77 cv e 10,9 kgfm de torque. A aposentadoria do Fiat Mobi Drive GSR coincide com o aumento de preços sofridos pelo hatch que fizeram com que ele perdesse o título de carro mais barato do Brasil.
Histórico
A transmissão automatizada de embreagem única começou no Brasil com a Chevrolet Meriva e seu câmbio Easytronic. Chegou ao Agile pouco tempo depois, sendo o último carro da Chevrolet produzido com essa transmissão.
Na Fiat a transmissão estreou em 2008 no Stilo e depois foi empregada em diversos modelos da marca: Linea, Bravo, Punto, Idea, Siena, Palio, Uno, Strada, Argo, Cronos e Mobi. A Fiat usou o câmbio automatizado Dualogic (depois GSR) em motores 1.0, 1.3, 1.4, 1.6 e até 1.8.
Na Volkswagen a transmissão automatizada I-Motion serviu à linha de compactos antes da popularização do câmbio automático Tiptronic. Foi usada em up!, Fox, Gol e Voyage. Foi descontinuada em 2019 quando os modelos foram renovados.
Por fim, a última marca a entrar na disputa dos automatizados monoembreagem, mas que rapidamente abandonou esse conjunto, foi a Renault. O polêmico Easy’R foi visto nos primeiros anos da segunda geração de Sandero, Logan e Stepway. Cerca de um ano antes da reestilização e da estreia do câmbio CVT, o Easy’R foi descontinuado.
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Independentemente da marca em que esse tipo de transmissão era oferecido, ela era constantemente alvo de críticas. Easy’R, Dualogic/GSR, I-Motion e Easytronic sofriam com constantes trancos na troca de marcha, lentidão na operação e falta de recursos de câmbios automáticos regulares.
A proposta inicial era oferecer uma transmissão mais barata que a automática tradicional, reduzindo os custos de venda. No entanto, com a popularização do câmbio com conversor de torque a solução automatizada baseada numa caixa manual robotizada se mostrou tão custosa quanto e menos conveniente.
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