Ferrari reconhece que eletrificação de seus carros dói

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A Ferrari entrou de vez no mundo dos superesportivos híbridos. O primeiro ensaio nessa direção foi feito com a LaFerrari, porém a primeira Ferrari híbrida de fato é a nova SF90 Stradale. Apesar de ser uma tendência clara do futuro, a marca italiana não parece tão confortável com essa situação.

Híbrido dói

Em entrevista à revista Autocar, Michael Leiters, chefe de tecnologia da Ferrari, relatou que “adicionar 250 kg para todo o conjunto híbrido dói”. O executivo revela que não há como compensar o peso extra com partes em fibra de carbono, mas “com 1.000 cv não há problema”.

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No final das contas, a Ferrari adiciona mais potência para compensar o peso extra que o conjunto híbrido obriga. Na SF90 Stradale, a marca até extraiu os recursos mecânicos da ré, fazendo com que essa manobra seja feita única e exclusivamente pelos motores elétricos – uma tentativa de salvar o máximo de peso possível.

V8 + 220V

Vale lembrar que a Ferrari SF90 Stradale é equipada com motor V8 4.0 biturbo associado a três motores elétricos (dois na dianteira e um na traseira). O motor a gasolina rende 770 cv e 81,6 kgfm de torque, mas a potência bate os 1.000 cv quando todo conjunto é levado em conta. A transmissão automatizada de dupla embreagem traz oito marchas.

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Com esse conjunto, a primeira Ferrari completamente híbrida da história é capaz de bater os 100 km/h em 2,5 segundos. Já os 200 km/h são cumpridos em 6,7 segundos – a marca é tão absurda que um Golf GTI demora 0,3 segundos a mais para chegar à metade dessa velocidade. A SF90 Stradale tem velocidade máxima limitada a 340 km/h.

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