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Emira, o último Lotus da “Era da combustão”

Célebre por esportivos leves e rápidos, marca inglesa apresenta modelo com preços a partir de US$ 70 mil

19/07/2021 - Henrique Koifman /RF1 / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

A inglesa Lotus anunciou a produção de um novo modelo, o Emira. A novidade, além do lançamento em si, é que este será o último esportivo movido puramente a combustão da marca.  

Novidade que, cá entre nós, já era esperada, pois repete o que a maioria dos fabricantes de automóveis de todos os tipos vêm adotando como postura e estratégia. Não por acaso, a própria Lotus apresentou um conceito de hipercarro elétrico batizado de Evija, apontando a direção que pretende seguir num futuro próximo.  

Baseado na receita que a consagrou, o Emira é leve, rápido e comparativamente barato – em termos de preço (a partir de 70 mil dólares), ele concorre com o Porsche 718 Cayman, oferecendo uma performance mais apimentada. 

Esse preço inicial se refere à versão mais simples, equipada com um motor Mercedes AMG 2.0 turbo, semelhante ao que a marca alemã embarca em seu hatch esportivo A35 AMG. Só que, enquanto no modelo com estrela no capô ele rende 306cv de potência, no Lotus, graças à preparação extra, entregará 365cv. 

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Nessa versão, o Emira terá câmbio automático de dupla embreagem, com sete velocidades, que podem – ou não – ser trocadas manualmente, ao gosto do freguês. 

Já as versões mais caras do novo Lotus virão com um propulsor V6 de 3,5 litros, com supercharger (compressor). Com base fornecida pela Toyota, ele é “envenenado” pelos ingleses para gerar 400cv de potência e 43,8 kgfm de torque, sendo gerenciado por uma transmissão automática de seis velocidades. 

Uma curiosidade: como o foco principal dos projetistas da Lotus está no prazer de dirigir, o Emira terá a tradicional assistência hidráulica na direção – e não um mais moderno sistema elétrico – que, segundo seus projetistas, transmite sensações mais diretas ao volante. 

Por dentro, modernidade simples 

Com um design que poderia ser definido como minimalista, o interior do novo esportivo inglês oferece acomodações para apenas duas pessoas e todos os recursos dos bons carros de passeio contemporâneos, como ar condicionado (com botões “reais” de ajuste), central multimídia completa e painel de instrumentos totalmente digital. 

O volante de formato entre o oval e o quadrado tem controles para som e funções do painel ao alcance dos dedos e é forrado em couro, assim com os bancos – que têm costuras duplas bem visíveis – e a forração das portas.  

Há nichos para acomodar copos e até pequenas garrafas, no console e nas portas, e espaço para 198 litros de bagagens atrás dos bancos e mais 141 litros em um compartimento atrás do motor. É, nada de malas grandes para viajar. 

O carro tem comprimento de 4,41m, 1,89m de largura e 1,22m de altura e deve chegar às lojas britânicas no começo de 2022, nas cores Seneca Blue, Nimbus Grey, Shadow Grey, Dark Verdant, Hethal Yellow e Magna Red, com o teto podendo ser opcionalmente pintado de preto. 

Se você quiser, pode começar a configurar o seu nesta página: https://www.lotuscars.com/en-GB/model/emira/ 

Das pistas para as ruas  

Nascida na década de 1950 e crescida nas pistas de Fórmula 1, a Lotus se tornou famosa por criar carros velozes, ágeis e muito divertidos, com performances capazes até de rivalizar com modelos de marcas tradicionais – como Ferrari, Porsche e Lamborghini –, embora custassem substancialmente menos. 

Por trás do êxito, um engenheiro – seu fundador, Colin Chapman (1928-82) – inovador da preparação de motores e da redução de peso, usados para criar tantos grandes vencedores nas pistas como carros de rua memoráveis, que na imensa maioria das vezes utilizavam motores e outros componentes de carros produzidos em massa por grandes montadoras. 

Por isso tudo, quando pensamos em Lotus híbridas e elétricas, uma questão que logo vem em mente é o peso.

Esse novo Emira, por exemplo, pesa apenas 1.400 kg. Como, pelo menos por enquanto, os pacotes de baterias são bem pesados, será que os esportivos da marca perderão uma de suas características mais marcantes, a leveza? Seria interessante saber o que o velho Chapman diria sobre isso. 

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