EDAG demonstra sua solução de robótica

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O CityBot não pertence a nenhuma categoria específica de veículo. Na verdade, representa um conceito de mobilidade abrangente e radicalmente diferente.

São veículos robóticos autônomos em rede acopláveis a vários módulos utilitários, de um reboque a uma mochila. Isso atende quase toda situação de transporte e trabalho em áreas urbanas ou industriais. Longe de uma solução independente, integram um sistema de transporte orientado para a demanda.

Estão sempre em movimento e, portanto, extremamente eficientes. Tudo operando com o uso de sistema de software autônomo para facilitar a interligação e coordenação eficiente das diversas tarefas e processos logísticos nas cidades inteligentes do futuro.

O protótipo do CityBot foi demonstrado agora em novembro. Cumpriu uma tarefa de eliminação de resíduos em uma área de teste. Por meio de planejamento de trajetória, autolocalização e uso de inteligência artificial (IA) pôde se mover de forma autônoma e se aproximar do objeto-alvo identificado com extrema precisão.

Graças à IA e ao aprendizado de máquina o sistema pôde reconhecer uma bola de papel amassado, uma lata de bebida ou uma garrafa e, em seguida, usar seu braço robótico para pegá-lo e descartá-lo adequadamente.

A fim de permitir executar uma ampla variedade de tarefas no futuro, mesmo nos espaços mais apertados, um conceito de chassi e direção garante a máxima manobrabilidade.

Pode rodar em linha reta, contornar curvas, andar na diagonal e transversalmente e até girar no local, se necessário. Funções que nenhum veículo-padrão no mundo oferece hoje.

Segundo a empresa de engenharia alemã, o protótipo atende exatamente as futuras exigências: atuar em rede, com condução autônoma e versatilidade. O planejamento prevê uma primeira aplicação em "laboratório vivo". Há negociações avançadas com uma grande cidade espanhola que demonstrou interesse em realizar um teste inicial.

Até 2025, o Grupo EDAG considera o uso industrial em aeroportos ou em setores de distribuição/logística uma meta realista, pois não há tráfego misto nessas áreas.

Assim, os fatores que influenciam são mais fáceis de controlar do que a utilização real em cidades. Mas se trata do primeiro passo rumo à autonomia e à segurança que vão caracterizar a independência do erro humano e dos elevados custos sociais e financeiros decorrentes. 

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