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Desconfia do combustível? Teste de qualidade é direito seu

Por lei, o consumidor pode solicitar teste gratuito do combustível do posto que frequenta, caso desconfie de adulteração

15/12/2020 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

No início de dezembro, o Procon-SP participou da "Operação Olhos de Lince", ação conjunta com o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas) para fiscalizar postos de combustíveis na capital.

Leia mais:
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A operação contou com a equipe de fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Polícia Civil. Os fiscais do Procon-SP por meio de visitas “surpresas” checaram oito estabelecimentos pela cidade e encontraram irregularidades em todos.

As principais infrações encontradas foram na precificação dos produtos, sendo elas: dois preços para o mesmo produto, informação incorreta de preço, não exibir os preços de todos os combustíveis na entrada do posto, produtos com validade vencida e a não informação do distribuidor na bomba.

Lembrando que é garantido por lei, conforme Resolução da ANP 9, 07.03.2007, que o consumidor tenha o direito de solicitar o teste de qualidade sempre que desconfiar da qualidade e procedência do combustível.

Nem sempre é fácil encontrar um posto de gasolina de confiança. Com a ajuda do Instituto Combustível Legal (ICL), associação que atua no combate ao comércio irregular e fraudes do setor de combustíveis no Brasil, listamos os testes que você pode e deve exigir, caso desconfie de alguma irregularidade na hora de abastecer o seu veículo.

1- Teste de aspecto e cor do combustível

O consumidor pode avaliar o aspecto geral do combustível por meio de uma amostra de gasolina, óleo diesel ou álcool etílico despejado em uma proveta. É importante para checar se o combustível está turvo, se há impurezas ou algo que fuja da normalidade do aspecto comum do combustível selecionado.

2- Teste de volume ou de vazão

Uma das práticas comuns de alguns postos para lesar o consumidor é a adulteração da quantidade de combustível real fornecida ao cliente, disponibilizando menos combustível do que o indicado pela bomba.

Para verificar, peça que o combustível seja colocado direto da bomba em um aferidor com capacidade de 20 litros. A diferença máxima aceitável segundo o (ILC) é de 100ml para mais ou para 60 ml para menos referente ao valor dado na bomba.

Lembrando que você deve ficar atento se der acima dessa margem, além do fato do combustível ou o bico da bomba poderem ser adulterados.

3- Teste da proveta

O teste mais comum e divulgado hoje me dia, até por sua simplicidade, consiste em indicar se a quantidade de etanol anidro na gasolina comum está de acordo com a legislação.

Peça para que o funcionário do posto misture na sua frente, dentro de uma proveta, 50 ml da gasolina e 50 ml de uma solução de água com sal.

A mistura deve ficar em repouso por quinze minutos e, em seguida, faça a leitura do recipiente por meio da fórmula V = (A x 2) + 1, que verifica se o teor de álcool está dentro do padrão. Na fórmula, V= Teor de álcool (AEAC) na gasolina e A = aumento em volume da camada aquosa (álcool e água).

A gasolina comum deve ter 27% de álcool e a premium, 25%. Podendo variar até 1% para mais ou para menos, segundo o ICL.

4- Teste do termodensímetro

O termodensímetro, que é semelhante a um termômetro de mercúrio convencional, é um equipamento que deve estar obrigatoriamente afixado nas bombas de etanol.

Para ser considerado adequado para motores, o combustível tem que possuir teor alcoólico entre 92,5% e 95,4%. No caso do etanol premium, essa taxa deve ser entre 95,5% e 97,7%.

Fique atento ao nível indicado pela linha vermelha para ter certeza de que o combustível é de qualidade. A linha deve estar no centro do densímetro e não pode ficar acima da linha do etanol.

Lembre-se da primeira dica e repare se o combustível está límpido, não havendo impurezas, coloração laranja, nem azul, além de outros sinais de possíveis adulterações na composição.

5- Teste do densímetro para gasolina e diesel

O densímetro é um aparelho calibrado de vidro, parecido com um termômetro de mercúrio. Para esse teste deverá ser usada uma proveta de um litro, termômetro de imersão total e uma tabela de conversão das densidades.

O teste deve mostrar o valor correto para a massa do combustível a 20ºC. Ao mergulhar o densímetro no líquido, ele afunda até deslocar um volume de fluido cujo peso se iguale ao dele. A superfície do líquido indica determinado ponto na escala, isto é, se a densidade é compatível com a do combustível mencionado na bomba.

6- Teste do densímetro para massa e teor alcoólico do álcool etílico

Semelhante ao teste anterior mencionado, o  resultado deste teste deve mostrar o combustível dentro dos padrões determinados pela tabela de conversão para massa específica a 20ºC e teor alcoólico em °INPM (grau INPM, aferido pelo Instituto Nacional de Pesos e Medidas).

Atenção!
Se os funcionários e proprietários dos postos se recusarem a realizar os testes, faça uma denúncia na Agência Nacional de Petróleo (ANP). 

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