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Conversíveis dos anos 60 – Jaguar E-Type

onsiderado o carro mais bonito do mundo pelo dono da concorrente, Enzo Ferrari, ele faz parte do acervo do MoMa

13/02/2022 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Eles brilharam na mesma época, e não seria exagero dizer que o Jaguar E-Type está para o design automotivo como Pelé está para o futebol. O carro que encabeça boa parte das listas dos mais bonitos de todos os tempos foi lançado no Salão do Automóvel de Genebra em 1961, e já nasceu ‘causando’.  

O modelo coupé foi da Inglaterra para a Suíça guiado pelo assessor de imprensa da Jaguar, que estava acompanhando os testes de alguns jornalistas britânicos e perdeu a hora de embarcar o carro. Chegou vinte minutos antes do horário marcado para sua apresentação oficial no salão.  

Fez tanto sucesso que o presidente da Jaguar, William Lyons, mandou vir o conversível, que também estava em Coventry, sede da empresa. Este chegou com o piloto de testes da Jaguar, Norman Dewis.  

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O impacto do E-Type no Salão de Genebra pode ser medido – e foi multiplicado – pela frase do comendador Enzo Ferrari. “É o carro mais bonito do mundo”. Já que fizemos uma comparação futebolística, seria como o presidente da Argentina dizer que Pelé jogou mais que Maradona e Messi.  

Mas o E-Type não era apenas bonito. Sucessor do D-Type que ganhou as 24 Horas de Le Mans em 1955, 56 e 57, ele tinha muito de um carro de corrida, mas era um carro de rua, relativamente fácil de dirigir e com preço competitivo em relação aos concorrentes da época.

Por isso vendeu 70 mil unidades – um número muito significativo para um esportivo europeu - entre 1961 e 1974, quando saiu de cena com a chegada do XK8.  

Nos anos 60 o E-Type teve dois motores, ambos de seis cilindros em linha, com duplo comando de válvulas e três carburadores. O primeiro, usado entre 1961 e 1966, tinha 3.8 litros, 265 cavalos e 35,9 kgfm de torque.

O outro, usado entre 1964 e 1971, tinha 4.2 litros, também 265 cavalos, mas 38,6 kgfm de torque. O Jaguar E-Type alcançava mais de 240 km/h nos testes, o que era um desempenho fantástico. Em 1971 chegou um V12 5.3 de 272 cavalos.   

Queridinho de celebridades como o jogador de futebol irlandês George Best – um dos maiores ídolos do Manchester United e do futebol britânico em todos os tempos -, o Beatle George Harrison, a atriz Brigitte Bardot, o ator Tony Curtis e o piloto-ator Steve McQueen.

Teve sua beleza definitivamente endossada pelo Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, onde está em exposição desde 1996. 

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