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Como trocar soja por um carro?

Fiat, Jeep e Ram aceitarão grão como pagamento para alguns dos seus veículos no Brasil

25/05/2021 - Redação / Foto: Divulgação / Fonte: iCarros

Passa no débito, crédito, financiamento, boleto ou na soja? O grupo Stellantis acaba de adicionar mais uma forma de pagamento para os clientes de seus veículos no País e, acredite se quiser, é a soja a nova moeda de troca, caso o cliente assim o deseje.

A empresa anunciou que veículos da Fiat, Jeep e RAM poderão ser comprados com os grãos. Essa possibilidade está sendo oferecida, a princípio, nos estados de Goiás, Tocantins, Bahia, Pará, Paraná e Mato Grosso.

“É um modelo de negócio que oferece segurança e previsibilidade aos produtores. Essa parceria inovadora incrementará as vendas da Stellantis no setor do agronegócio e permitirá aos produtores rurais a renovação de frotas e aquisição de veículos de maneira facilitada”, afirma Fabio Meira, diretor de Vendas Diretas da Stellantis.

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Inicialmente, a Stellantis deve selecionar 1,2 mil produtores de soja nos estados citados acima e os interessados vão poder adquirir alguns modelos do grupo, dentre eles as picapes Toro e Strada (exceto na configuração Volcano) e o furgão Fiorino da Fiat. Entre os carros da Jeep serão disponibilizados: Renegade, Compass, Grand Cherokee e Wrangler.

Por fim, a Ram vai oferecer suas picapes 1500 e 2500. Como dá para perceber, a maioria dos veículos são picapes para uso de transporte e trabalho na zona rural.  
 
Essa negociação segue filosofia baseada na troca de mercadorias, mas é um pouco mais complexa do que a prática de escambo, praticado desde milhares de anos atrás e historicamente conhecida.

Segundo o grupo, essa transação será um ‘barter trade’, ou seja, ocorre envolvendo a definição do valor do bem a ser adquirido, cotação básica da commodity agrícola a ser usada como pagamento, seguro, aquisição do bem e, ao fim, liquidação financeira.
 
“O agronegócio é um parceiro estratégico com o qual queremos manter um relacionamento estável e duradouro. Por isso, estamos adotando um mecanismo de pagamentos com o qual o setor já está acostumado”, acrescenta Fabio Meira.
 
O sistema não tem data para ser expandido para mais estados do Brasil até o momento, mas pode ser ampliado pela empresa em breve, caso faça sucesso. 

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