Opala Especial 40, em escala 1:4, por Cauê de Mattos.
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O designer manteve-se fiel ao modelo 1978, com os dois pares de lanternas redondas.
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Na frente, mantiveram-se as formas quinadas do modelo original.
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'Caravan Esporte Clube', dizia um anúncio da Chevrolet em 1978 sobre a Caravan SS, perua esportiva derivada do Opala.
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A primeira série do Opala, lançada em 1968.
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Releitura do Volkswagen SP2, por Marcelo Vieira Rosa.
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O carro está maior e mais largo, mas as proporções foram mantidas em relação ao modelo original.
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Lá estão o capô longo, as faixas reflexivas na lateral e formato original dos faróis.
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Propaganda do SP2 nos anos 1970.
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Os anuncios diziam: 'Como chegar num lugar sem paletó e continuar importante'.
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Desde o lançamento do New Beatle, em 1998, a indústria automotiva mundial vem resgatando cada vez mais nomes e projetos consagrados do passado. A Volkswagen fez com o simpático Fusca e assim foi com o Ford Mustang, Chevrolet Camaro, Dodge Charger, Mini e, mais recentemente com o novo
Fiat 500, que deverá chegar o Brasil no segundo semestre do ano que vem.
Não é por falta de esforço, porém, que o Brasil vai ficar para trás: já existem estudos para uma remodelagem dos icônicos Volkswagen SP2 e o Chevrolet Opala, mantendo os traços que tornaram os carros famosos nos anos 1970, mas fazendo adaptações para atualizar os modelos ao século XXI.
SP2
O SP2 foi fabricado entre 1972 e 1975, com perfil baixo, capô alongado e faixas refletivas que acompanhavam toda a lateral. Naquele tempo, a imprensa internacional o intitulou de o carro mais bonito entre os fabricados pela VW.
Apesar do apelo esportivo da carroceria, o carro era equipado com um motor a ar de 1.700 cm³, derivado dos motores 1.600 utilizados em outros modelos da VW na época. O carro acabou ficando obsoleto por causa da motorização, uma vez que a marca alemã começara a introduzir motores refrigerados a água com o lançamento da linha Passat, em 1974.
Marcelo Vieira Rosa, designer com escritório em Curitiba (PR), acompanhou a vinda de nomes do passado e teve a idéia de recriar um carro que representasse a importância da indústria automotiva brasileira da época. Rosa escolheu o SP2 por ter sido o primeiro carro esportivo totalmente desenvolvido no País. Além disso, era uma das poucas opções de esportivo disponíveis nos anos 1970.
Para manter a identidade do carro, Marcelo não mexeu no perfil do carro, deixando intacto o capô longo e as suas proporções. Ele também reproduziu as faixas laterais e o desenho dos faróis dianteiros. Trazendo o carro para os dias atuais, o designer deixou o carro mais largo e com entreeixos maior, integrou os pára-choques à carroceria, introduziu rodas maiores e ergueu a seção traseira. Não mantive o caimento original dessa parte do carro para não dar uma aparência de muito antigo, explica.
Sobre a tendência de se trazer ícones do passado, Marcelo diz ser muito bacana, mas vai durar um tempo, pois, ao repaginar desenhos já consagrados, é difícil de fazer modificações. Por exemplo, o New Beatle, não tem o que mudar. O designer diz que se recorre ao passado pela vontade de reviver aquele tempo.
Opala 40
O Opala, lançado no final de 1968, teve a última unidade saída da fábrica de São Caetano do Sul (SP) em 1992. O modelo mesclava uma carroceria do Opel Reckord com uma motorização da GM norte-americana. O carro ficou famoso por suas versões esportivas de 6 cilindros, os SS. Nos anos 1970, o esportivo encarava de frente muscle-cars autênticos como o Ford Maverick e o Dodge Charger, ambos equipados com motores V8.