01/02/2021 - Redação / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros
Os veículos elétricos estão se tornando cada vez mais parte do nosso presente nas ruas. E vários países saíram na frente do Brasil, como os integrantes da União Europeia, que já têm leis e grandes auxílios que forçam as montadoras a seguirem o caminho da eletrificação em seus modelos em prol do meio ambiente.
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Mas a China foi pioneira, muito antes que os europeus pudessem sequer imaginar que a eletrificação seria o futuro. Para se ter uma ideia, em 2017, mais da metade dos 1,2 milhão de modelos elétricos vendidos no mundo ganharam as ruas da China.
Número que mostra que o país vinha fazendo esse segmento se tornar forte desde seus primórdios.
Enquanto, em 2020, a Inglaterra anunciou que proibirá a comercialização de novos modelos a combustão a partir de 2030, a China já estava “nadando de braçada” no caminho da eletrificação, apesar da pandemia do novo coronavírus.
O governo chinês já havia determinado, em 2017, que 20% dos carros em circulação na China em 2025 deveriam ser eletrificados ou movidos a combustíveis alternativos.
Também em 2017, o governo chinês aprovou uma lei que obriga as montadoras a produzirem mais veículos elétricos, estabelecendo um sistema de cotas, com um percentual de modelos eletrificados em contrapartida para cada lançamento a combustão.
E para isso o governo não deixará faltar incentivos, aliando subsídios estatais e uma grande oferta de postos de carregamento que contribuíram para a popularização fosse quase que imediata.
Além disso dos incentivos, o governo estabeleceu regras – como a que obriga as frotas de veículos de seus gigantescos órgãos estatais a utilizarem pelo menos 30% de modelos elétricos.
Em 2021, o cenário da eletrificação já mudou um pouco, com a Europa passando à frente da China nos números totais de vendas de elétricos.
No ano passado, a Noruega assumiu o posto de país com maior percentual de carros elétricos em sua frota nacional: são mais de 50% dos novos emplacamentos feitos em veículos “limpos”, contribuindo para esse crescimento do mercado europeu.
Um dos fatores desta mudança de cenário foi a China ter sofrido grandes quedas no mercado interno devido ao coronavírus. Na Europa, essa queda nas vendas foi mais amena, visto que, diferentemente dos asiáticos, a Europa exporta mais veículos, enquanto a China ainda tem uma produção mais voltada para o mercado interno.
Um ponto muito favorável para que a China alcance números altos de eletrificação, é que o país tem seis das dez maiores fábricas de baterias de íon lítio do mundo. Elas são um dos principais componentes de um veículo elétrico, facilitando o crescimento desse tipo de motorização no país.
A China é líder de tecnologia e, tendo em vista que o país tem a maior população mundial, seus números no processo de eletrificação são extremamente expressivos. Apesar disso, o país ainda apresenta altos níveis de poluição do ar e a solução foi maximizar o incentivo de venda de veículos que não poluíssem a atmosfera.
Atualmente, a Xpeng é o que poderíamos chamar de “Tesla da China”. Ao lado da concorrente norte-americana, a marca é a única fabricante de carros elétricos em grande volume que também domina tecnologias para veículos autônomos.
A asiática busca trazer toda a modernidade e praticidade que um carro elétrico e autônomo pode trazer, mas o CEO da empresa está mais preocupado com as marcas alemãs (BMW, Porsche, Mercedes, VW e Mercedes) do que com a concorrente direta, a Tesla, por se tratarem de mercados bem diferentes.
Confira 10 veículos elétricos populares na China:
1- Tesla - Model 3
2- SAIC-GM-Wuling Hongguang Mini
3- Great Wall Motor - Ora R1
4- GAC - Motor Aion S
5- BYD - Qin EV sedan
6- Chery - eQ (Chery)
7- Li Auto - Li One
8- BYD Han EV
9- Nio - ES6 (Nio)
10 - BMW PHEV
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